segunda-feira, abril 30, 2007

Bem sei que é para a javardice...

... mas é muito bom. E quem descobrir o headphone do Vader leva um beijinho... do viado!


sexta-feira, abril 27, 2007

SIMPLEX

E ainda dizem mal do engenheiro...
Entreguei agora mesmo a declaração respeitante ao IRS de 2006.
Nada mais simples.
E vivam a internet, as declarações electrónicas e... o engenheiro.

Forever (2)

Bem, na realidade, apenas cumpriu.
Estão lá, pontualmente, a sensibilidade e a mestria que lhe são características, mas não chegou a ser uma revelação.

quinta-feira, abril 26, 2007

Forever

Passa hoje à tarde (Cinema Londres, 15:45), em sessão do Indie Lisboa, o último documentário dessa notável mulher que dá pelo nome de Heddy Honigmann. O tema central é o cemitério parisense de Père-Lachaise e seja lá o que for deve ser bom, como de resto são os documentários desta holandesa.

Pedro mexeu-se...

A partir de hoje retiro o link, neste blog, para o Estado Civil. Não só admitiu ser um fraco como não fez menção nenhuma ao 25 de Abril... Que dissesse mal, ao menos, mas nem isso... O Estado Civil não faria, pois, a Revolução...

quarta-feira, abril 25, 2007

25 de Abril sempre!

Fascismo nunca mais!










[Ficheiro de som "sacado" ao Centro de Documentação 25 de Abril. Obrigado.]

terça-feira, abril 24, 2007

Káká


É um prazer ver este rapaz jogar!
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(para a semana há mais)

Hoje acordei com uma boa notícia na telefonia...

Pinto da Costa diz (se é que vale algo o que ele diz...) que só fica à frente do FCP até 2010. Pois bem, esperemos.

segunda-feira, abril 23, 2007

No mundo de hoje, capacitemo-nos disso, morre-se de mais algumas maneiras...

Uma jovem num autocarro, a caminho de Times Square (local onde daí a nada se vai fazer explodir; a ela e aos outros), vai murmurando para si mesmo, meio ladaínha, meio reza, motivos pelos quais as pessoas morrem. Tipo «algumas pessoas morrem atropeladas, algumas são atacadas por cães, outras morrem no sono, outras no chuveiro, outras de psoríase, outras ainda morrem em colisões frontais, outras nos hospitais, e eu, eu escolho esta forma, é uma forma como qualquer outra de ir». Nem mais, hoje em dia temos de nos capacitar de que isto é verdade both ways. Uns escolhem ir desta maneira, outros vão desta maneira (sem escolher, tal como já acontecia com todos os exemplos acima mencionados).
E capacitemo-nos que morrer porque alguém explodiu ao nosso lado é exactamente a mesma coisa que morrer no chuveiro. O que não é exactamente igual é uns terem chuveiro e outros não. Os que se fazem explodir já perceberam isto, nós não. Os que são explodidos ainda preferem pensar que eles são doidos e fundamentalistas (logo sem salvação possível) e que o que realmente interessa é o tamanho/preço das torneiras misturadoras das nossas banheiras...

Isto a propósito de ter ido, tipo ao calhas, ver Day Night Day Night (2006) de Julia Loktev. Gostei, não é famoso, mas gostei. E nunca é demais perceber quais as opções em cima da mesa para se ir desta para melhor.

Cult of Luna

Antes do mais uma palavra para os Men Eater, a banda portuguesa que fez a primeira parte do concerto ontem à noite. Excelentes músicos, promissores sim senhor, e banda em potência assim que começarem a retirar certos elementos que estão a mais nas suas músicas. Defeito típico (mas mais do que compreensivo) das bandas que começam a produzir, também estes tipos não resistem à tentação de tocar tudo o que ouvem, de não deixar nenhuma influência de fora. Para mim, quanto mais cedo se livrarem dos Motor Head melhor... Aprovados, no entanto.
Quanto aos suecos Cult of Luna, bem, esses acho que já passaram por essa fase... Já retiraram tudo o que tinham a retirar e ficaram com o que lhes compete. Ou seja, com a muralha de som que os caracteriza, com a orgia sonora que regurgitam desde o primeiro minuto até ao último. E muito bem! Power, power, power!
Num espectáculo encenado em todos os detalhes, o trabalho de luzes foi uma das peças-chave da coisa, para não falar da postura dos tipos em palco. Danças discretas, posições de equilíbrio difícil enquanto arrancam guinadas das suas guitarras, muito abanar de cabeças, contudo sempre cadenciado na dose certa... Muito fumo, mas em doses correctas de sombriedade. Muralha de som nas colunas, cortina de névoa vermelha em palco, silhuetas (quais guerreiros) recortadas e, de repente, ausência total de cor, holofotes brancos, frontais, a encadear a malta e muito thrash, muito rasganço, brutal. As luzes brancas eram mesmo do tal TIR em que pensáramos há pouco e ele está a avançar em nossa direcção... Muito bom mesmo! O "Finland" e o "Dim" não faltaram e foram soberbamente executados.
Com seis (dos nove em cartaz) elementos em palco, com um alinhamento centrado no notável (último) álbum Somewhere Along the Highway, e por tudo o acima descrito, dir-se-ia que foi um concerto e tanto, que cumpriu exactamente com o que era esperado e exigido. Mas não. Lamentavelmente não se pode dizer que tenha sido um grande concerto. Faltou o outro lado, o público. Faltou pontualidade. Faltou a casa certa. Primeiro começou com um atraso de 2 horas! Foda-se, 2 horas. Se era para começar às 21h por que raio imprimiram nos bilhetes que era às 19h?! Quanto ao público (e nem sei se posso falar de público, de tão poucos que éramos), bem, a certa altura pensei mesmo que a maior parte do pessoal foi lá para ver os Men Eater... O que diz tudo. Muita malta ontem à noite deve ter ouvido COL pela primeira vez... E na realidade nem sei se ficaram lá muito convencidos. O que me leva à questão final, que é a de o concerto ter ocorrido num local errado e infeliz. Os COL mereciam uma casa melhor para tocarem em Lisboa. Tudo isto somado ajuda a que hoje não possa recordar este como um dos grandes concertos que vi (e podia ter sido). Bem, resta-me a t-shirt...
















sábado, abril 21, 2007

Ah, e já sabem...

... hoje à noite na Associação Guilherme Cossoul (a Santos) toca a Deolinda!

Old Joy

Um filme que começa com a imagem de um pardal pousado no algeroz de uma casa de madeira só pode ser um bom filme. Um filme com boas intenções, pelo menos. E este teve-as, tem-nas.
Pelo meio temos direito a copas de árvores em abundância, curvas que não sabemos onde nos levam, diálogos (uns mais, outros menos) absurdos, ansiedades e medos contemporâneos (alguns mesmo pautados pela densidade deprimente tão típica da Air America Radio...), uma amizade em perigo (de continuação; caso triste, sério), uma cadela linda de morrer, água em abundância (quente e fria; os sentimentos...), uns suspiros muito bem suspirados pela malta dos Yo La Tengo (banda sonora original), muita natureza, mesmo muita natureza, e um genial, não dá para resistir, Will Oldham.
Este tipo parece ser dono da capacidade de manter uma continuidade perfeita em tudo o que faz, seja música, seja o trabalho de actor, seja como stand up comedian... Algo mantém tudo em uníssono, numa harmonia que parece ser perfeita. Atrevo-me a pensar que será a palavra "Old" (que Will ostenta no seu sobrenome; palavra recorrente ao longo da sua produção artística; que Kelly Reichard escolhe para o título do seu filme...), que será essa palavra a responsável. "Old" como marca distinta e detentora de uma energia, velha como o tempo, que Will carrega, penosamente por vezes. "Old" assim como "God", velha sabedoria que guia os espíritos inquietos.
Por fim, um filme que acaba com a imagem de um pardal cabisbaixo, aparentemente (somente) perdido, vagueando por um qualquer não-lugar urbano à noite só pode mesmo ser um bom filme.














site oficial: http://www.kino.com/oldjoy/
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quinta-feira, abril 19, 2007

Cult of Luna are coming...

Domingo, 22, a partir das 19h, no Cine-Teatro de Corroios (lindo!).
Os três mosqueteiros vão, lol, os bilhetes já cá cantam.
Meanwhile aqui fica uma pequena amostra do que nos espera.
O magnífico "Finland" tocado há poucos meses atrás na Polónia.
E o não menos magnífico "Dim" tocado há poucos meses em Camden.

Uma vez mais vos digo, Cult of Luna rules!



P2

Mas não me interpretem mal, aquilo (o ex-Público) continua muito manhoso. Mas já o era antes da remodelação. Não me enganaram, portanto. E assim continua a ser a melhor pior coisa que temos...
Só gostava mesmo é que o José Manuel Fernandes percebesse que o engenheiro a abater é outro! Sim, é desse que falo!

P

Pergunta aos bloggers que ainda há uns meses atrás descarregavam fel e vitriol sobre a remodelação do jornal Público: e o DN? Já viram? Compram? Ainda o fazem? Aquilo para nojo falta pouco.
Isto anda mal. Não tarda nada ficam sem jornal de referência. E lá desatam todos a ler outra vez o Público, perdão, o P, não é? Pois. Isto se alguma vez pararam de o comprar...

quarta-feira, abril 18, 2007

«O Avelino é boa pessoa.»

Dizem os amigos de Avelino que ele é boa pessoa. Não sabe é fazer contas (à vida), acrescento eu. E como não sabe fazer contas, o que faz ele quando a coisa corre mal (e o correr mal aqui é ter uma penhora sobre a sua casa na Arrifana devido a prestações por pagar...)? Invade uma dependência bancária (nunca um termo foi tão cínico e certeiro...) e, sob a ameaça de uma pistola e uma (suposta) bomba, corre com todo o mundo (e por aqui se vê que ele é, de facto, uma boa pessoa...) e fica lá à espera que a vida lhe corra melhor, ou seja, das televisões.
Ora bem, nem mais. Que o homem é do Norte, carago. E um tipo do Norte tem outra postura, não se verga assim tão facilmente. Não se lembram, há bem pouco tempo, de um caso semelhante passado em Almada? «Ó pá, esse tipo era um amador, esse sim estava desesperado, eu não, eu estou na minha, devo umas massas ao banco mas estou na minha e a minha é uma cena à maneira» diria o Avelino. Senão comprovem-no na foto abaixo (vale a pena clicar na foto de modo a ampliá-la) onde vemos Avelino a sair do local do crime sob a mira certeira da Brigada de Intervenção. Esta fotografia, este momento, é notável. Topem-me bem o passo do tipo, a postura, o apertar do casaco (que a ocasião é nobre...) e o olhar de lado, tipo «mas o que querem estes caramelos?,
ai o *******». Isto é lindo!
Eu tive um Tio Avelino, no Porto, que nunca invadiu um banco, é certo, mas que também ele andava assim com este aprumo mesmo quando lhe faltavam as massas. O que não raras vezes acontecia, adepto fervoroso que era dos casinos por este país espalhados. O que eu gramava esse Avelino. O que eu me ri hoje de manhã com este Avelino. Benditos Avelinos!














Foto retirada do DN de 17 de Abril de 2007.

terça-feira, abril 17, 2007

Sons da cidade maravilhosa!

Wilson Simonal
Obrigado Byron pela descoberta de mais uma pérola brasileira.
Wiki – http://pt.wikipedia.org/wiki/Wilson_Simonal










Bezerra da Silva
Acabadinho de descobrir (obrigado Xico; às vezes cruzamo-nos na rua com amigos de outrora e saltam coisas destas...).
Myspace – http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendID=75090175


(Documentário de Márcia Derraik; este é um doc que eu sei que virá comigo de lá...)


E um grande disco...
Quatro Grandes do Samba com Nelson Cavaquinho, Candeia, Elton Medeiros e Guilherme de Brito. Notável! Uma vez mais, obrigado Byron.









E viva o Skype!

Nunca é demais a gratidão que devemos demonstrar e gritar aos sete ventos pela existência dessa fenomenal coisa que é o Skype!
Abençoados sejam, pois, o sueco Niklas Zennström e o dinamarquês Janus Friis, fundadores deste e de outros projectos (como o KaZaA, lembram-se?) que nos facilitam a vida e encurtam distâncias enormes.

Arrrrrrgggghhghhh....

Arrrrrrgggghhghhh....
Arrrrrrgggghhghhh
Arrrrrrgggghhgh
Arrrrrrgggghh
Arrrrrrgggg
Arrrrrrgg
Arrrrrr
Arrrr
Arr
Ai!

segunda-feira, abril 16, 2007

Coisas da vida

Um tipo está feeling meio blue e o corpo, ou lá o que é, quando sente necessidade de ouvir uma musiquinha para trabalhar, vai buscar músicas ainda mais melancólicas para ajudar à festa... Por que será que isto acontece? O que é um facto é que eu tenho andado ultimamente a ouvir carradas de Isis, Pelican, Earth e Cult of Luna (e Deolinda, pois...) e hoje de manhã fui buscar aos confins do disco rígido do meu PC... Josh Rouse! Isto é muito bizarro. Algo de muito estranho opera em nós nestes momentos mais fragilizados. O que é não sei. O que sei é que vai um oceano inteiro (literalmente!) entre Cult of Luna e Josh Rouse...

Tremideiras

A mim dá-me por alturas do lusco-fusco, naquele momento em que o sol se começa a despedir e, naturalmente, os nossos olhos se cruzam e, quase sem dizer nada, traçamos o plano para o resto do dia (a noite), o que fazer, o que comer, e amanhã?, o que há?. O dia que passou é posto em cima da mesa e o que vem aí («Uau, hoje temos OZ!») é relembrado. E a lida. Sim, a lida da casa custa mais assim.
À Matilde custa-lhe o momento do lavar os dentes. Cabe-me a mim, pois, levar com os salpicos dela nos próximos tempos.

domingo, abril 15, 2007

Pop 'Deolinda' Star

Se a Deolinda vinha sendo, nos seus últimos concertos respectivamente, uma fantástica surpresa/descoberta, uma confirmação inquestionável e, finalmente, um coração por detrás da alma que já começávamos a conhecer, hoje, ou seja, no passado concerto no Maxime a Deolinda foi tremenda. Tremenda! Grande segurança, grande performance, grandes músicos. Não resta ninguém indiferente, numa sala abençoada com a presença da Deolinda. Era algo que se previa e algo que se cumpriu. A Deolinda começava a precisar de uma sala a sério (em relação às que vinha pisando, claro...) e de um público alargado. Nada será igual daqui para a frente, presume-se. Deseja-se.
Desta vez o alinhamento que já conhecemos foi sujeito a duas alterações, um intervalo que nada beneficiou o fluir do espectáculo e o acrescento de um novo tema, o tema da garçonete que se atreve a cantar o fado numa casa de fados lisboeta... Descobrir uma qualquer Daniela Mercury wannabe levantando poeira numa qualquer Adega Machado é puramente genial! Oh, a inveja que tenho de quem nunca ouviu a Deolinda! Ouvir o saracotear da garçonete relembrou-me o prazer de ter os ouvidos (e não só) virgens em relação ao som da Deolinda. É verdade que ela é sempre fresca, nunca está na mesma afinação, umas vezes tapa-se mais outras menos, mas o momento da descoberta é inigualável. E, de repente, a promessa de novos temas torna a vida mais fácil...
O momento do "MPA" foi novamente muito bem conseguido e, com jeitinho, ainda o teremos aprovado na Assembleia da República... "Clandestino", "Eu tenho um Melro", "Eu Não Sei Falar de Amor" e o "Fado Castigo" foram, como sempre, arrebatadores.
Desejo para o ano 2007: que um qualquer holandês louco a descubra e a edite. Merece ela e merecemos nós todos.
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Ah, e já sabem, próximo concerto no sábado que vem (dia 21) na Associação Guilherme Cossoul.
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Ah, e nasce hoje neste blog a label Mundo Deolinda. Isto é que é gostar deste tipos...

E pronto, já está...

... pai solteiro por dois meses.

sexta-feira, abril 13, 2007

E o que é que vai dar amanhã? O que é, o que é?

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A Deoliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinda!!!
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Cabaret Maxime, pelas 23:00.
10 euros com direito a 1 bebida.

Aqui tem Portugal para dar e vender...

Ouve-se a certa altura no tema "1500" do álbum Manduka (1972) desse tipo fantástico que é Manduka. Recém-descoberto no Brazilian Nuggets e já com lugar no meu coração musical/musicado!

Verdade (triste verdade) inquestionável

Anda o país entretido a discutir o engenheiro errado!

Arrrrrrgggghhghhh....

Arrrrrrgggghhghhh....
Perdemos tudo numa semana.
Arrrrrrgggghhghhh....
Perdemos 3 vezes contra o FCP. [é essa, pelo menos, a sensação que fica]
Arrrrrrgggghhghhh....
E o Derlei que volta a pisar a relva que não devia ser sua.
Arrrrrrgggghhghhh....
E o treinador que dá ouvidos aos adeptos na bancada.
Arrrrrrgggghhghhh....
E os adeptos na bancada que dão ouvidos sabe-se lá a quem.
Arrrrrrgggghhghhh....
E o Simão?
Arrrrrrgggghhghhh....
E o Nuno Gomes?
Arrrrrrgggghhghhh....
E os outros todos?
Arrrrrrgggghhghhh....
E o Diabo que os carregue.
Arrrrrrgggghhghhh....
E o Espanhol? Nojo, nojo, nojo.
Arrrrrrgggghhghhh....
E o árbitro? Nojo, nojo, nojo.
Arrrrrrgggghhghhh....
E pronto, ficamos assim. Miséria!

quinta-feira, abril 12, 2007

Marques Mendes

Triste, triste, triste.

quarta-feira, abril 11, 2007

Sempre a aprender, sempre a melhorar...

Hoje (que hoje isto está cheio de decisões e coisas novas...) decido deixar-me de mais uma das minhas tendências picuinhas/tecnicistas/perfeccionistas/parano (não adoram esta maneira dos franceses personalizarem os termos?; eu adoro; mas eu adoro os franceses...). A partir de hoje, dizia eu, este blog não terá mais posts justificados e hifenizados caso a caso. Não será mais alvo de paginação e desenho.
Pronto. Chega. Vou respirar e deixar os textos correrem como eles quiserem. Que por mim estará sempre bem.

[Para aqueles que neste momento estão com um esgar na boca, ou mesmo a rir abertamente com tamanho disparate (pensam eles), só lhes digo: tomar estas decisões não é fácil. Parece, mas não é. E a tentação que tenho neste momento de ir a correr para trás a rectificar os posts já editados, de modo a que fiquem em consonância com os que saiem neste momento? E os itálicos, que persistem? Bem, esses ainda vão ter de esperar...]

Groupies assim não há...

De manhã, à conversa com a Susana, chegamos à conclusão de que andamos pela rua a trautear as músicas da Deolinda, em verdadeiros medleys amorosos...

Windows Vista Home Premium 32 bit

Hoje dá início a uma nova fase da minha vida. Foi hoje assumida por mim a opção de manter o Windows Vista no meu recém-adquirido Desktop PC. Para o bem e para o mal. Esperemos que para o bem.

terça-feira, abril 10, 2007

Ai...

... tamanha é a violência a que assiste um pai quando vai deixar a filha à escola. Numa espécie de Beirute dos sentimentos, vou-me desviando dos insultos, dos empurrões e das jogadas desonestas a que assisto, enquanto vou para e venho de tal terreno minado que é a escola (primária neste caso, mas que suponho não parar por aqui...). Para quem não tenha percebido ainda, falo dos pais e não dos filhos. Por enquanto, claro. Infelizmente.

Este homem é um génio!

Com alguns dias de atraso, é certo, mas aqui fica o registo de mais um grande, enorme, concerto do bardo etilizado – Bonnie 'Prince' Billy. Num registo mais próximo daquele com que nos brindou em Matosinhos (e para quando um concerto com banda, como o da ZDB?; que a rockalhada também faz bem à alma), e em muitos momentos tocando mesmo sozinho, Will Oldham surpreendeu-me com vários temas do passado, começando mesmo por um dos meus favoritos (ouvir já aqui em baixo) do meu álbum de eleição. Godbless. Antecedido por uns Faun Fables um tanto ou quanto melguinhas (tipo os djenbés-circences-sopra-um-foguito-crava-um-cigarrito-na-Rua-Garrett-versão-Oakland- California...) Bonnie 'Prince' Billy mostrou como se faz, foi prova viva de como um homem, a sua voz e a sua guitarra (que neste caso até era emprestada) são o suficiente (isto é, quando se tem o que é preciso...) para brilhar seja onde for. E como ele brilhou. E falou. E professou. Até um cover do "Love Hurts" dos Everly Brothers ele cantou, num maravilhoso dueto com a tipa dos Faun Fables!
Eu ia preparado para sacar umas fotos e gravar alguns momentos, mas mal ele começou com o "Death To Everyone", desisti, pousei a máquina e entreguei-me. Restam esta foto e o primeiro tema da noite.









Em relação ao ambiente do Maxime, nessa noite, já tudo foi dito neste post.

Arrrrrrgggghhghhh....

E pronto, foi-se! Foda-se. Mas como dizia Valdano, o futebol é a mais importante das coisas sem importância. E isso vê-se bem no facto de, hoje de manhã, nem pensar muito no campeonato que se foi mas mais na minha mulher que se vai. Daqui a 5 dias...

segunda-feira, abril 09, 2007

Eu, groupie, me confesso...

Pois é, parece que desta é que é, à terceira é de vez, desta vez fiz-me groupie... Aos trinta e cinco anos de idade não tá mau, não senhor... E ainda por cima, já homem, pai, com barba e pêlos no nariz...
Como tinha mencionado antes, a Deolinda voltou a atacar num palco perto de nós (bem, perto perto não foi, mas o que um groupie não faz pela sua banda...) e uma vez mais encantou quem com ela se cruzou. Num pequeno palco montado na pequena praça central da pequena vila de Fontanelas, a Deolinda voltou a desfiar as suas rendas e de cada prega saltava uma poesia, uma melodia, uma cuspidela. Desta vez, no fim, houve direito a sangria manhosa em copos de plástico, mas a conversa foi tão agradável como a música. O meu obrigado, pois, aos manos, à prima dos manos e ao namorado da prima... e às groupies, claro está.
Aqui fica o "Fado Toninho", na versão tocada no encore.













sábado, abril 07, 2007

E para não variar...

Chamo a atenção para o facto de hoje à noite (pelas 23:oo), no largo principal de Fontanelas, ali para os lados de Sintra, subir ao palco (ou será ao coreto?) essa mulher de armas que é a Deolinda. A não perder, uma vez mais.

Parabéns Matilde!

Aqui ficam os meus agradecidos parabéns pelos teus primeiros 8 anos de existência, princesa!

Contudo, se alguém tiver feito gazeta à gazeta...

Se houver por aí alguma alma gentil que me explique como chego à suposta antena wi-fi que está presente (dizem) na minha nova motherboard (de um recém-adquirido HP Pavilion m7740), e como fazê-la reconhecer o sinal de banda larga que o meu router lhe envia uns metros ao lado, que tenha piedade de mim e me diga como. Este fim-de-semana promete ser um inferno informático!...

De molho...

Nem a blogosfera resiste a umas boas mini-férias. Tal como a cidade está cheia de lugares para estacionar, a blogosfera nacional está sem posts novos há já muitas horas... E viva a Páscoa!

sexta-feira, abril 06, 2007

Retracto-me (é preciso)

Ontem fui ao Maxime ver o genial, incontornável, fantástico, grandioso, e podia ficar aqui a tarde toda, bardo Bonnie 'Prince' Billy. Era a minha estréia naquele local e bastaram-me dois minutinhos após a entrada no recinto para perceber o porquê do textinho do Arcebispo. Realmente, as elites culturais deste país (o que quer que seja isso; e sejam lá elas quais forem), pelo menos as que ali se deslocam, são de uma tristeza confrangedora. O modo (ou falta de modos) como habitam e preenchem os espaços culturais é muito bizarra mesmo. Ter uma mesa marcada no Maxime parecia ser para muita gente que ali pa(i)rava o equivalente a ter um Audi topo de gama a rodar a 180 na A2 (rumo ao Sul)... O modo como ocupam (e melhor seria dizer invadem) o balcão, as mesas, o próprio concerto em si (sim, quantas vezes não foi preciso mandar calar o pessoal lá atrás...) é desastroso. Cá para mim, só lhes falta mesmo vestir a calça vermelha!
Daí que perceba os dilemas do Arcebispo, daí que lhe tire (levemente; mais um gesto insinuante do que tirar mesmo...) o chapéu nesse ponto do seu textinho. Se é que era essa a sua preocupação, a de termos umas elites culturais manhosas. Quanto ao resto, continuamos em desacordo total. Decadentes mesmo eram aqueles tipos para ali sentados, não era nem o local (que é bem encenado, diga-se) nem o artista (que é um génio, pura e simplesmente).

Arrrrrrgggghhghhh....

Porra, se jogar à bola é tão fácil por que raio não o fazem desde o princípio do jogo?... Haja coração! Momentos houve em que o fantasma de Vigo me assolou mas, feitas as contas, era óbvio que o resultado tinha de ser outro que não aquele (a derrota humilhante) e se ficou a faltar o terceiro golo não me parece que tal comprometa (na próxima semana) o arranque rumo às meias-finais da Taça UEFA. Olhando bem para as duas equipas, parece-me óbvio que somos nós quem deve passar a eliminatória. Mesmo tendo eles o melhor ataque, a melhor defesa, o maior número de golos, etc., etc. Fazem mesmo lembrar o FCP (e confirmei isso ontem, que são eles, e não o Barcelona, o FCP espanhol; por muito que isso custe a muita gente), com as manhas e as sarrafadas constantes. Os semblantes daqueles jogadores só me lembravam o Jorge Costa, o Secretário, o Paulinho Santos... É muito azul e branco para uma semana só... e a falta que fazem o Katsu e o Luisão, meu Deus! P'rá semana há mais!

quinta-feira, abril 05, 2007

quarta-feira, abril 04, 2007

Indo eu, indo eu, a caminho do monte alentejano...

A cidade já está meio vazia e ainda falta um dia e meio para o feriado. Isto sim, é uma vergonha, uma falta de decência. Isto sim, dificulta o árduo caminho que este país ainda tem de percorrer. Mas os bacanos da Atlântico acham que o problema deste país é o Manuel João Vieira... Ok, estamos conversados!

terça-feira, abril 03, 2007

Estes gajos devem ser parvos!

Apanhei este post através dos Tristes Trópicos, li-o e nem quis acreditar.
Como tal vou abrir uma excepção (damn!), pois não gosto lá muito de andar a comentar blogs alheios e as suas políticas, mas como me toca particularmente (uma vez que me rio com ele; uma vez que frequento cabarés decadentes; uma vez que sou fã incondicional de um dos artistas decadentes que lá tocam) e uma vez que ainda está fresco o meu anterior post, abro a tal excepção e afirmo aqui: «Estes gajos devem ser parvos!». Ui, ui, escrevi "gajos", que decadente devo ser...
Gajos destes (se pudessem) acabavam com o César Monteiro, com o Pimenta, com o O'Neill, com o Pacheco, com o Cesariny e com tantos outros que por aqui caíram ao longo dos tempos. Aqui lhes deixo (sim, egocêntricos que são devem vir aqui parar depois das buscas da praxe...) uma puta a ensinar aos seus filhos (todos nós, sem excepção meus senhores!) como "pescar" um americano. Como isto os deve enojar, meu Deus... ficamos quites, digo eu. E donde aparece esta senhora? De um filme do grande decadente César Monteiro intitulado O Que Farei Com esta Espada? (1975; ui, que ano tão decadente...). Bem hajam, ele e a puta. Eu por mim, quinta-feira que vem, beberei um copo no Maxime a pensar neles.


segunda-feira, abril 02, 2007

Faltam três dias...

... para o concerto do Bonnie "Prince" Billy (+ as Faun Fables) no Maxime. Já tenho os bilhetes e já conto os minutos. Aqui fica o estranho vídeo do tema "Cursed Sleep".

Arrrrrrgggghhghhh....

Equipa que demonstre níveis de medo como os de ontem à noite não merece ser campeã. Esta é a ideia geral. E é verdade. Mas se tal se aplica ao SLB que ontem entregou metade (46 minutos bem contadinhos) do ouro ao bandido também se aplica inegavelmente ao bandido (perdão, ao FCP) que na segunda parte mais não fez do que esbanjar tempo e esperar pelo final da partida (movimento típico de equipas como o Paços de Ferreira...).
O ambiente ontem estava lindo, ao rubro, com o hino do Glorioso cantado do princípio ao fim pelo estádio inteiro, levantado, cartolinas na mão, vermelho e branco, vermelho e branco, vermelho e branco... Mas o medo é uma coisa estranha. O medo mata. A iniciativa, a vida, neste caso, o jogo jogado e espectacular. O Benfica pouco fez na primeira parte que tentar manter-se à tona. «Estão com medo, porra» gritava-se desesperadamente nas bancadas. E só o intervalo quebrou o estado de espírito. Mal começou a segunda parte o SLB começou (literalmente) a jogar e o FCP encostou, encostou, encostou. É tão fácil jogar, eles sabem-no fazer, mas por que raio não o fazem desde o apito inicial? Esbanjámos oportunidades, o Helton mostrou o que vale, empatámos com toda a justiça e soube a pouco. Tivéssemos jogado o jogo todo e acredito que o resultado teria sido outro. Mas não, demos 46 minutos de bandeja e fomos roubados noutros tantos (não sei quantos, mas sei que não foram os 5 ridículos minutos de compensação!). Nota francamente negativa, portanto, para o árbitro que perdeu o controlo do jogo quando este começou verdadeiramente (ou seja, na segunda parte) e que deixou o FCP fazer o que queria (perder tempo, leia-se) sempre que quis. Uma vergonha. Na TSF, há pouco, ouvi um adepto benfiquista dizer que o árbitro não foi responsável pelo empate. Pois não, mas foi responsável pelo empata. O FCP foi uma vergonha ontem à noite. E que dizer do triste espectáculo que davam de cada vez que safavam uma bola para fora, de cada vez que respiravam de alívio por um remate ter sido ao lado? Agarravam-se uns aos outros (aos gritinhos, quase se ouvia...), dando palmadas e largando incentivos nervosinhos. Só fazia lembrar as típicas celebrações das equipas femininas de vóleibol de cada vez que conquistam um ponto ou um serviço. O que é muito triste, convenhamos. Tendo em conta de que tratava da equipa A do emblema azul e branco...
Mas a vida é assim e corre desenfreada mesmo que o Quaresma não o tenha feito. E a minha esperança final é a de que, no fim, feitas as contas, venha a ser o Belenenses a dar-nos o título. Que justifiquem e provem que mereciam mesmo ter permanecido na Liga Bwin...
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Lamentavelmente, a mentira que o jornal A Bola esgalhou ontem para nos enganar verificou-se da pior maneira, ou seja, com a verdade indesmentível. De petardo em petardo até à vitória final... É triste.