quinta-feira, maio 31, 2007

PELICAN

Já só faltam algumas horitas!

Apeteceu-me colocar aqui uma imagem dos Pelican, fui pesquisar na net e dei com esta. Não são eles mas tem tudo a ver. A Nebulosa Pelican espelha, sem sombra de dúvidas, o som dos Pelican.










quarta-feira, maio 30, 2007

Nem de propósito...

Na sequência dos meus posts anteriores (os negros...) recebo um sms que diz: "Juntemos Ordem ao Caos". Nem mais. Coração limpo. Percepção da unidade.

Cê, Gê, Tê, Pê, Palhaçada Sindical

Palhaçada sindical por palhaçada sindical, prefiro esta.




A Luta continua!
(não se sabe é quando... é que faz cá um calor... mas não te queixes muito, que mais vale andar na luta que andar a trabalhar...)

"É necessário mover um combate frontal e em toda a linha"

Esta é a frase, o leitmotiv, a lengalenga, o moto, a ladaínha, o lema deste acto eleitoral.
Ah, ganda Garcia Pereira!

[Não me interpretem mal, eu adoro este homem! Se um dia tiver um filho chamar-se-á Garcia (se a mãe deixar, claro...)]

Sombras da vida quotidiana (2)

Aquele "E amanhã?" que rematou o meu post anterior não me parece certo. Por sugerir incerteza, dor e desespero. E tal não era pretendido (nem desejado). Não. Amanhã, e os amanhãs seguintes, são precisamente como ontem, como hoje, como este preciso momento. São a incerteza total. Assim é a vida. Quem pode garantir o que quer que seja a quem quer que seja?
O "E amanhã?" que rematou o meu post anterior remetia para o como explicar esta noção a uma criança de 8 anos. Não é tarefa fácil (pergunto-me mesmo se desejável). Amor, e mais amor, e mais amor, parece-me a resposta correcta e acertada no momento.

terça-feira, maio 29, 2007

Sombras da vida quotidiana

O que fazer, o que pensar, o que dizer a uma filha que, ao se deitar, nos diz que não consegue tirar da cabeça a ideia de que há pessoas que raptam crianças, fazem sexo com elas e as matam de seguida!
Isto é duro demais. Só me apetece gritar: "Obrigadinho TVI!". Mas sei que não é assim tão simples. É óbvio que os media não prestam um grande serviço no que toca a estes assuntos, mas eles estão aí, não são os media que os inventam. Apenas os gerem mal. E a informação vai passando, de canal em canal, de boca em boca, de miúdo em miúdo. [Pergunto-me se as pessoas farão ideia de como hoje em dia os recreios das escolas são verdadeiras centrais de informação.] E chega um momento (neste caso foi o momento de deitar) em que algumas respostas se impõem.
Bem, hoje foi suficiente deixá-la adormecer na minha cama, reforçar-lhe a ideia de que o Bem e o Mal são lados da mesma moeda e de que pode sempre pedir ajuda e protecção ao seu Anjo da Guarda. E amanhã?

segunda-feira, maio 28, 2007

Taça de Portugal (dos Pequenitos)

A Taça de Portugal, para quem ainda tivesse dúvidas, já não é o que era. Ontem ouvi menos buzinadelas que na noite em que o FCP conquistou o campeonato!
A meu ver, em relação à primeira liga, a Taça só deveria ser disputada pelas equipas que não conseguissem classificar-se para as competições europeias. É por esse objectivo que luta um terço das equipas da primeira liga, não nos iludamos. Sim, garantir o 2.º posto este ano foi muito mais importante para SCP do que a taça erguida ontem. Daí para baixo a história é outra. Só assim se poderá manter o espírito da coisa e a luta por algo com que tantos sonham e que, no fim, só ganham os que não sonham.

domingo, maio 27, 2007

More wise words...

«— Então não acha que os sociólogos tenham fundamentos válidos para afirmarem que filmes que se concentram em impulsos criminais, ou que explorem a violência, têm uma influência duradoura no espectador?
— Eu diria que têm influência nas mentes doentias, mas não nas mentes saudáveis. Faz-me lembrar aquele episódio, após ter realizado o Psico, em que um homem foi preso em Los Angeles por ter assassinado três mulheres. Alegadamente terá dito que assassinou a 3.ª mulher após ter visto o Psico. Naturalmente, a imprensa pediu-me que comentasse o assunto. A minha única pergunta foi: "Que filme viu ele antes de assassinar a 2.ª mulher?". E, quem sabe, talvez antes de ter assassinado a 1.ª mulher ele tenha bebido um copo... de leite.
Uma vez um rapazinho, devia ter cerca de sete anos, veio ter comigo, na rua, e perguntou-me: "Sr. Hitchcock, naquela cena do assassínio no Psico o que usou para fazer de sangue? Foi sangue de galinha?". Eu respondi: "Não. Molho de chocolate". "Está bem" e seguiu no seu caminho. Preste atenção na frase que ele empregou – "o que usou para fazer de sangue". Ele não acreditou.»

Tradução livre minha de A Talk With Hitchcock, Telescope, CBC Production.

Depois queixem-se...

Hoje, a seguir ao almoço, pelas 13:30, passei pela Feira do Livro de Lisboa. Fechada! Fiquei a saber depois (através de um agente da Polícia Municipal) que só abriria pelas 16:20. Tábemtá... Depois queixem-se de que não vendem livros, que é a crise. Melhor, tive uma ideia. Digam que a culpa é do Sócrates, ou do Costa, ou do Lino... Haja pachorra, safa!

ICE

Ontem, ao fim do dia, fui o último a montar o Ice. Hoje, de manhãzinha, fui o primeiro a pegar nele. Mal me viu, ou cheirou, acho que se apercebeu da continuidade. Pegámos onde largáramos. No fim, então, foi demais. Já me tinha acontecido acabar uma aula de equitação às turrinhas ao cavalo, mas nunca me tinha acontecido ser ele a dar-me as ditas. Fantástico!

sábado, maio 26, 2007

Wise words

«You shouldn't try growing so hard.»
Diz a mãe de Peggy Sue a Peggy Sue.

quarta-feira, maio 23, 2007

Eu queria ouvi-la, eu também gosto de rir...

Já alguém ouviu a piada sobre o Sócrates, a tal que demitiu um professor? Eu gostava de a ouvir, mas ninguém fala dela. É sempre refrida como a "piada sobre Sócrates", mas mais nada. Porque será?
Ah, espera aí, descobri aqui que afinal o que foi dito foi: “Estamos num país de bananas, governado por um filho da p... de um primeiro ministro”. Não tem assim tanta piada, confesso. Mas há quem goste.
Ah, mas aqui afinal diz-se que se tratou de um "comentário jocoso feito por mim, dentro de um gabinete a um "colega" e retirado do anedotário nacional do caso Sócrates/Independente". Ok, mas gostava de ouvir o tal comentário jocoso. Se apanhamos com esta história de manhã à noite, acho que também temos o direito de ouvir a história toda.
Por seu lado, o PSD acha que a ministra da Educação deve ir ao Parlamento dar explicações sobre o caso. Tem piada. Está visto que o PSD consulta o mesmo anedotário nacional...

Pó-de-arroz

«Após conquistar junto com Marcos Mendonça o campeonato de 1913, [Carlos Alberto] transferia-se com ele em 1914 para o Fluminense. No novo clube, ainda mais fidalgo que o primeiro, o próprio jogador parecia começar a incomodar-se com o tom da sua cútis. Xingado de "mulato pernóstico" por um torcedor mais exaltado em um jogo de 1914, ele decide tomar uma atitude. Tentando apresentar-se em campo de forma mais elegante, resolveu passar pó-de-arroz no rosto para esbranquiçar a tez morena. Derretendo em meio ao jogo, a maquiagem do atleta logo foi percebida pela torcida adversária, que aos gritos de "pó-de-arroz" dava origem a um dos símbolos que ainda hoje acompanham o clube das Laranjeiras. Mais do que uma excentricidade, o gesto de Carlos Alberto iluminava o preconceito ainda compartilhado pela maioria esmagadora dos sportmen ligados aos clubes elegantes em relação à presença negra e seus jogos.» Footballmania. Uma História Social do Futebol no Rio de Janeiro, 1902-1938, de Leonardo Affonso de Miranda Pereira.

Episódio delicioso este. O símbolo mencionado no excerto refere-se ao facto de a torcida do Fluminense ainda hoje ser conhecida por "pó-de-arroz", e de saudar a entrada da sua equipa em campo com o lançamento no ar de doses significativas de pó-de-arroz ou pó-de-talco. O meu amigo Ribas Soares que me desculpe, mas quase dá vontade de torcer pelo "pó-de-arroz"...

certeiro / na mouche / pimba / tomem lá / nem mais / vai buscar / embrulha

Ultimamente, Luis M. Jorge é dos poucos que me consegue fazer soltar saudáveis e sonoras gargalhadas solitárias. Daquelas que não devem ao humor, mas mais aos humores. Sabem? Daquelas que mal a gargalhada pára de ressoar nos invade uma sensação de vergonha, ou de inveja, ou de angústia, ou de repulsa. Não sei se estas são as melhores gargalhadas, tipo créme de la créme, mas que sabem bem sabem.
De quando em quando passo pela Vida Breve na esperança de esse ser o dia em que uma dessas gargalhadas salta, vivinha da silva, cá para fora. Hoje foi um desses dias.

É só lá darem um salto.
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segunda-feira, maio 21, 2007

Pois...

Hoje de manhã na TSF, um adepto portista dizia: «Desta vez ganhámos sem ajudas!».
Realmente, quando temos do nosso lado o maior porco do chiqueiro podemos dizer o que nos apetecer...

domingo, maio 20, 2007

Petrified Forest

Pensar que estive tanto tempo sem conhecer este belíssimo filme!
Precursor do film noir (do qual sou um adepto incondicional), Petrified Forest é daqueles filmes que após o seu visionamento nos faz pensar que já está tudo feito, que só andamos a reinventar e a reexplorar as coisas, dia após dia. Realizado por Archie L. Mayo em 1936 (1936!!!), conta com a dupla Bette Davis e Leslie Howard (wow!, curti o bacano; vi depois que o tipo entra no Gone With The Wind e outros que tais, mas nunca tinha dado por ele...) e serviu de rampa de lançamento para esse outro notável que é Humphrey Bogart (pela mão, leia-se exigência, de Leslie Howard; e só por isso merece um lugar no céu). Com uma carreira no teatro que já tinha considerável dimensão (curiosamente, também o filme vinha duma produção teatral de sucesso), Bogart, contudo, no cinema tardava em arrancar (senão mesmo em empanar...). Eis senão quando Petrified Forest lhe fornece a última e derradeira hipótese, que Bogart aproveitou e de que maneira. Neste filme nasce o meanest of them all, o mau como o mundo ainda não tinha visto.
Como se isto não bastasse para tornar este filme um episódio essencial da vida cinéfila de cada um, ainda temos direito: aos olhões de Bette Davis (sempre!); ao diálogo de Howard acerca da Natureza e de como o Homem devia parar para pensar e admitir que nunca, nunca, ganhará essa luta; ao delicioso encontro dos dois debaixo de uma mesa enquanto o mundo à volta se desfaz em tiros e mortos; às mãozinhas descaídas de Duke Mantee (ao que parece "sacadas" ao Dillinger...); e ao climax da coisa, o momento em que Leslie Howard se apaga nos braços de Bette Davis, enquanto afirma que sim, que as estrelas tinham razão...
Melodrama noir, maravilha das maravilhas!

Deus não quis...

... e Deus é que manda!
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[mas ao menos as buzinadelas são pouquinhas!]

Faltam...

... menos de 4 horas! Depois, será o que Deus quiser.

sábado, maio 19, 2007

A Deolinda soma e segue!

Uma vez mais a Deolinda fez das suas. Numa sala não tão bem composta como a do primeiro concerto no Maxime, nem com o som tão bem calibrado (de facto, estava mesmo manhoso e, sobretudo, baixinho baixinho), mesmo assim a Deolinda chegou, cantou e encantou. Num movimento de gradual empatia (não esqueçamos que a Deolinda deve muito ao espírito do MySpace...) por parte de quem já a viu e reviu, onde o boca-a-boca é de importância capital, desta vez deu-se mesmo um primeiro passo na direcção de uma eventual e possível fase, a da encenação deolindesca. Já não só por parte deles (performers natos) mas também por parte do seu público. Senão veja-se o momento em que tocaram o "Movimento Perpétuo Associativo", delicioso momento em que já não só temos o público de punho erguido, entoando o refrão do "hino", como o temos munido de... bandeirinhas!
Um pouco mais "presos" do que já os vi em outras ocasiões (soube depois que muito se podia estar a jogar naquela noite para a Deolinda; além de que a presença de certos "heróis" pode mexer connosco...), mas sempre mostrando a vivacidade e deixando o desejo de os voltar a ver/ouvir. Com um alinhamento estruturado de modo diferente do que tem sido habitual, no qual figurou mesmo um novo tema (do qual o mau som cerceou praticamente todas as palavras...), resultando num feliz alinhamento acrescento eu, vimos a "garçonete" tomar posição privilegiada e, sacrilégio dos sacrilégios, tomar o lugar do "Toninho" no encore. Caros amigos, permitam-me uma sugestão: o próximo encore apenas com "Toninho" e "Garçonete". Quem sabe não temos aqui um possível romance, um amor luso-brasileiro... a "gaija" do Toninho é que não ia gramar nada a cena (mas isso, olhem, dava outro tema bom... lol).
Finalmente, desta vez consegui levar comigo grandes amigos meus que há muito aliciava para esta experiência e todos eles se converteram. Em meu nome e em nome deles, dou, pois, os parabéns à Deolinda!

sexta-feira, maio 18, 2007

AC/DC

Nos idos da década de 80, mais precisamente no período 1982-1984, os AC/DC foram presença constante na minha vida. Nesse período teve início a minha vida musical. E os AC/DC foram os meus padrinhos.
Os meus pais tinham-se separado recentemente e isso tinha implicado mudança de casa e, factor ainda mais importante na vida de um jovem a caminho da adolescência, de praceta. Embora tivesse mudado de rua não tinha mudado de quarteirão, mas a minha vasta e pacata praceta de criança era agora uma pequena, selvagem, mais urbana e mais variada na população juvenil. [Tinha até uma garagem cujos mecânicos ostentavem nomes como "cabeça de mola"; curiosamente hoje em dia a garagem ainda lá está e tem um mecânico que responde pelo nome de "cabeça de vaca"...] Tudo nesta nova praceta era novo para mim. Mas a mais importante novidade que esta nova praceta me trouxe foi a música. Da outra praceta, trazia na minha bagagem musical uma mal amanhada confusão de sons que iam de Elis e Sérgio Godinho até Joan Baez e Banda do Casaco, passando pelos eternos Operários do Natal. Nesta nova praceta desfiz essa mala e comecei a enchê-la com sons que eram meus, que eu tinha descoberto, só ou acompanhado. Numa aventura que ainda hoje dura...
Os primeiros a entrar foram os AC/DC e tal baptismo devo-o aos Pedros, o "Mula" e o "Caveiro". Era com eles que passava tardes a fio, fechados no quarto do Mula, a ouvir "TNT", "Highway To Hell", "Back In Black" e outros tantos temas (debitados ad nauseam pelas cassetes que consoante davam o berro iam sendo substituídas por outras que davam seguimento ao ritmo/ritual), sempre a simular a guitarra nas mãos e a cabeça num rodopio constante. Com eles fui, em romaria, ao antigo Jardim Cinema ver o filme documental AC/DC onde Angus Young (que outro?) se confirmaria como o meu primeiro herói pessoal. Ainda estão na minha memória as imagens de Angus, em palco, deitado de costas a ser assistido por uma equipa médica munida com uma botija de oxigénio, enquanto o concerto decorria na maior normalidade. Angus, no chão, a "solar" com a botija nas fuças é de uma força inquestionável!
Desenhávamos as capas do discos e o logótipo dos tipos vezes sem conta; os móveis do meu quarto eram forrados religiosamente, de alto a baixo, com recortes das revistas; e até numa viagem à serra da Estrela procurei (na Covilhã), sem êxito, o único clube de fãs existente à época em Portugal. A eles devo igualmente o meu primeiro livro em inglês, de edição estrangeira. Um livro, profusamente ilustrado, sobre os meus heróis! Como eu amava e protegia aquele livro! Já não tenho o livro (oh, tristeza!) mas ainda tenho o primeiro disco que comprei deles (o primeiro, o melhor, o do meu coração) – High Voltage. Esse sei-o todo de cor, ainda hoje...
Posso, pois, afirmar que nenhuma banda como esta (à excepção talvez, mais tarde, dos Red Hot Chilli Peppers e dos Massive Attack), nenhuma banda faz mais parte do meu ADN musical que os AC/DC. Aqui fica o meu tributo a esses eternos jovens!







Atenção!

A alfacinha suburbana mais querida do burgo está de volta!
Deolinda no Maxime, hoje a partir das 23.00.
10 euros (satisfaction garanteed).

quinta-feira, maio 17, 2007

CML

1. Carmona era tão mau, tão mau, que tudo isto era inevitável. Não nos esqueçamos disto.
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2. O PS precisava de um candidato forte, mesmo forte, e foi buscar o n.º 2 do Governo. E então, qual o problema? É o n.º 2 do Governo e não pode ser o n.º 1 na capital? Foi o tipo que cortou as massas às autarquias? Pois, tem agora a oportunidade de oiro para provar que tinha toda a razão. É caceteiro e mandão? Tá bem, sim senhor.
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3. O PSD anda tão mal, mesmo tão mal, que não tem n.º 2 e, por tal, vai buscar sabe-se lá que número. Fernando Negrão até pode ser um tipo porreiro e capaz, disso não tenho dúvidas. Melhor, até acho que dava um óptimo elemento da lista de António Costa!
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4. Helena Roseta, mal iniciou esta aventura, qual foi a sua primeira acção? Protestar, queixar-se, refilar, espernear. Estamos falados.
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5. O embargador-mor (que a esse título já juntou o de mãos limpas) e o organizador da Festa do Avante são candidaturas óbvias e, por isso, chatas e irrelevantes.
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6. O Carmona avança. Lindo!
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7. António Costa chama à sua lista Júdice, Saldanha Sanches e Salgado. E ainda dizem mal do homem! Jogada de mestre, digo eu.
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8. E as ondas à volta de Rui Pereira para substituir António Costa? Qual é a crise? O homem é sério e capaz ou não? Se não é, porque estava no TC? E porque ninguém se queixou quando para lá foi? Se sim, se é sério, então porque não há de ir para a Administração Interna? Sinceramente não percebo. Não é de esperar que esta malta venha e vá de um lado para o outro quando tal se verifica necessário? Quem é que Sócrates devia ter ido buscar, dizem-me? E onde? Porque não o Rui Pereira e porque não ao TC? Não percebo.
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9. E o PP? Ah, o PP devia ser obrigado a obrigar o "Obama do Caldas" a ir a votos para provar que os beirões além de não baterem em mulheres sabem levar sovas sem se queixarem (muito). Toma, que é para aprenderem!

10. Finalmente, que pena tenho de não poder ir votar no dia 1 de Julho (vou-me embora daqui no dia anterior, yessss). Espero sinceramente que ele, o meu voto, não venha a ser necessário... Ou seja, que o Costa os encoste!

quarta-feira, maio 16, 2007

Ainda há esperança... (claro que há!)

Razão tinha eu em achar que a Lida Insana tinha sido uma boa descoberta. Levou-me aqui e aqui e aqui – e por tal lhe fico grato. Fico, pois, a saber que ainda há gente lúcida por aí e que a "blogosfera" não é um caso perdido, ou falhado.

Vota A! Não, Vota R! A!! R!! AAAAA!!! RRRRR!!!

Hoje voltei à Nova (a FCSH na Av. de Berna). Há já uns bons tempos que lá não punha os pés. Deparei-me com o "carnaval" típico dos momentos de campanha que antecedem as eleições para a Associação de Estudantes. Tenho pena de não ter fotografado o "espectáculo", os cartazes sobretudo. Muita pena mesmo, pois eles espelham a verdadeira tristeza, a verdadeira falta de qualidade e de interesse da academia (pelo menos daquela). Algo deve ir muito mal quando o corpo estudantil que se propõe gerir a AE daquela faculdade não consegue fazer mais e melhor do que aquilo...

terça-feira, maio 15, 2007

Jazz Dispute

Descobri este tipo hoje via Juramento Sem Bandeira (obrigado). O tipo chama-se Jeremiah, tem um projecto chamado Weeping Prophet e este filme vale mesmo a pena.

Josh has always been around...

"The Lunamanta" foi o primeiro blog que eu descobri. Josh criou-o mais ou menos quando eu criei o Anauel. De imediato ficou claro que eu e ele tínhamos afinidades evidentes (tudo começou com Kittinger e o seu salto de 40 km de altura...). O homem, entretanto, desiludiu-se profundamente com a blogosfera e acabou com o seu diário/diálogo. Retirei-o, por essa altura, dos meus links laterais. Posteriormente, reparei que ele ia fazendo tentativas de regresso e parece que agora foi de vez, ou talvez não... Mas aqui fica novamente o link para o que der e vier. Já não lhe chama "The Lunamanta" mas sim "Exit Ghost". Welcome aboard (again).

A vida como ela é

Dou comigo a pensar: «O que será, porque será, que atormenta tanta gente a ausência de Madeleine McCann?». Esta tormenta colectiva espelha o quê, verdadeiramente? O que lamentam estas pessoas que se amontoam em Fátima, que incomodam nos autocarros, que explodem no Metro, que embirram e disparatam à porta das escolas? Não é certamente pena e dor e compreensão para com a experiência, para com a pequena e os seus pais. Nisso não acredito. Aliás oiçam-se as múltiplas barbaridades que já foram emitidas desde o dia em que a miúda desapareceu. Em nada comprovam esta partilha e comunhão da dor. Não. Inclino-me mais para a angústia lancinante que atravessa o comum dos mortais quando se depara com a prova cabal da total falência da vida contemporânea. Esta vida que vivemos, assente em empréstimos bancários, seguros de vida e de saúde e de trabalho e de acidentes, férias em leasing, 3 ou 4 carros em 5 anos, na vã esperança de que, sim, um dia a morte não surja, como pode ela? se temos preparado/acautelado tudo tão bem, e... KAZAAAAM!!! tudo por água abaixo assim que uma miúda, uma pessoa, um ser vivo como nós, desaparece, puf!, sem explicações, sem razão aparente. A vida é isto, desde sempre. O mistério. Temos feito tudo para o esquecer. Temos feito tudo para remover o mistério da vida. Mas ele não desaparece.
Ele está aqui. Onde a Madeleine já não está.

segunda-feira, maio 14, 2007

Pergunta pertinente (?)

Será que ainda vamos ser Campeões?

domingo, maio 13, 2007

Paraíso no Paradiso

Man! Quem estiver por Amsterdam no próximo dia 27 não perca esta pequena (GRANDE) preciosidade: no Paradiso, tocam na mesma noite, imagine-se, Comets On Fire e Red Sparowes!!! Quem for, que beba alguns valentes litros de água antes de embarcar nesta inimaginável experiência... O que eu dava para lá poder estar!



A única revolução possível é a dos designers contra o design.

R: Ainda há espaço para utopias no design? O Enzo Mari dizia que o design é um "acto de guerra" e o Brody, há umas semanas atrás, dizia que usamos poucas vezes a palavra revolução.

M.M.: É curiosa a associação da ideia de utopia com a ideia de revolução ou guerra, mas o design como grande remodelação utópica da realidade já aconteceu. Segundo Hal Foster, desde os jeans aos genes agora tudo é design. Curiosamente, os designers são as pessoas que mais se queixam desta designificação do mundo. A única revolução possível é a dos designers contra o design.



Excerto de uma entrevista a não perder, dada por Mário Moura ao blog Reactor.

quinta-feira, maio 10, 2007

quarta-feira, maio 09, 2007

Susana

Esta és tu Susana. A Matilde "fez-te" na escola, ainda na onda das celebrações maternais. Temos, pois, daqui em diante, um totem para admirar enquanto nos falhas fisicamente. Boa onda!



"Racaille"

Ainda a propósito da eleição de Sarkozy, e no rescaldo (será que é hoje que pára?)
de 3 noites de distúrbios por toda a França, pergunto-me o que faria Royal desta energia toda. Esta energia que, desta forma canalizada, não o seria tivesse Royal ganho as eleições. Mas ela, a energia, estaria lá na mesma. Tenho muitas dúvidas que Royal a soubesse explorar convenientemente. O que nos leva a mais uma razão pela qual a eleição de Sarkozy foi, de facto, o mal menor. Pelo menos, a energia está na rua!
E expressa-se da forma que sabe e conhece.
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Aconselho vivamente a leiura da definição do termo racaille. É óbvio que é pejorativo. Mas não são igualmente pejorativos todos os veículos que ardem nas noites francesas?

terça-feira, maio 08, 2007

Nem mais...

«Haverá muitos estudos científicos e muitas teorias sobre as razões históricas, sociológicas e políticas da vitória de Sarkozy, sem contar com colunas e comentários em tom vagamente místico - para os Sarkozistas - ou ressabiado - para os Royalistas. Mas antes de ter de ler todas essas coisas e fazer cara séria enquanto as leio, permitam-me uma resposta simples: quem, entre os que acompanharam a campanha e assistiram aos discursos e aos debates, acha que Ségolène merecia ganhar? Mãozinhas no ar. Alguém? Não? Obrigado.»
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Sacado (e aprovado!) daqui.

Gin and Tonic

Está aberta a época. A season do Gin and Tonic abriu hoje, dia 8 de Maio de 2007. De hoje em diante, sempre que possível, aquele período das 18:30-19:30 será passado na minha cadeirinha finlandesa, na varanda dianteira do meu lar. Ali receberei os últimos raios solares do dia, enquanto beberico o meu Gin and Tonic. Este é um dos dias mais importantes do ano, trata-se da bebida mais bem conseguida de sempre (o Astérix que o diga...) e esses momentos fazem da vida uma dádiva! God bless!







domingo, maio 06, 2007

Sarkozy, Président de la République Française

E pronto, já está.
Vão ver que não vai doer (assim tanto).

Há coisas do arco da velha...

Como pode a Helena Matos afirmar, como afirmou há umas horas atrás na Rádio Europa, que Sócrates acaba de sofrer uma derrota estrondosa na Madeira, quando o único derrotado destas eleições é, apenas e somente, o povo madeirense?

E ainda a propósito do INLAND EMPIRE...

Qual é a cena com os Polacos?! Várias vezes, ao longo do filme, me perguntei: «Por que raio tenho eu a impressão que tudo corre mal quando algo começa com um conto popular polaco?».

Ainda a propósito do INLAND EMPIRE...

Anda meio mundo embasbacado com a tonta da Scarlett Johansson sabendo que anda uma Laura Dern por aí à solta! Não há pachorra! Esta, sim, é uma mulher do caraças
(a minha amada que me desculpe...). Grande actriz!















© 518 Media Inc.

A guerra no dia-a-dia

A minha amada diz que leu este post meu e resolveu enviar esta imagem do Rio de Janeiro, acrescentando que o tema do momento lá para aqueles lados é de que ninguém merece a guerra, a morte violenta.
De facto, ninguém merece. Nem mesmo os que a praticam. Ideia que lá para aqueles lados, infelizmente, parece ter cada vez menos apoiantes.

INLAND EMPIRE

Desta vez é que foi. Desta vez o homem passou-se e deixou-nos completamente à nora. Desta vez excedeu-se. Foi longe de mais. Sou fã incondicional de David Lynch desde o primeiro momento em que lhe pus os olhos em cima e estou, por isso, habituado a ter de digerir alguns dos seus filmes em várias sessões ao longo dos tempos. Pois este parece-me impossível de digerir. What the fuck!?!?!
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O filme é, como sempre, uma maravilha do ponto de vista da imagem, do som e da mistura sempre difícil dos dois. Mas a trama, o plot, a linha que nos conduz, porra, desta vez ficou lá bem submersa no escuro em que Lynch ultimamente parece banhar-se. Eu saí da sala a pensar que sim, que está bem, que o gajo lá deve saber muito bem o que nos quis dizer mas que nós é que ainda não estamos preparados, sabem? Tipo, há algo para além disto tudo que vemos e ouvimos, na realidade algo muito claro, muito cristalino, mas que nós não assimilamos, não estamos lá, topam? Eu não tenho dificuldade em acreditar nisto. Lynch é seguidor do Yogi Maharishi, medita 20 minutos de manhã e 20 minutos à noite (40 minutos por dia!), já o vi e ouvi discursar sobre a Luz e a Sombra, já filmou o Mal, já nos ofereceu o Bem, não me é, portanto, difícil aceitar que algo está ali naquelas imagens, naquelas portas falsas, naqueles gritos, naquelas penumbras, algo que pode muito bem fazer sentido um dia. É o cinema quântico, estúpido!
Ou é tudo isto ou o filme é uma merda...

Deolinda

Já com uma semana e dois dias de atraso, finalmente pude ler o artigo sobre a Deolinda saído no Ípsilon de 27 de Abril. Nada dá mais prazer do que ver o génio, a criatividade, a autenticidade e, em suma, a música destes tipos reconhecida num primeiro artigo de jornal. Bem o merecem.
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Dia 18 de Maio voltam a tocar no Maxime. A não perder!

Gloriosa!

Ontem à noite voltei ao Estádio da Luz com a minha filha. Eu nem estava muito para aí virado(dá para entender porquê, certo?) mas a miúda insistiu tanto a semana toda que lá fomos. E ainda bem que fomos. Não houve o voo da águia (chegámos com o jogo já nos primeiros minutos), não houve cachorro quente e coca-cola (jogos às 21:15 é o que dá...), nem ela levou uma mochila com coisas dela, não fosse começar a levar seca e desinteressar-se gradualmente do jogo. Mas houve um pão com chouriço a meias, houve interesse e motivação por parte dela do princípio ao fim (a certa altura já nem ela defendia o tosco do Derlei...), aguentámos o frio como aguentámos o pobre do jogo e, já cá fora (saímos uns minutos antes de acabar), ainda celebrámos a vitória e o golo do pequeno bombardeiro de mão dada nas ruas vazias. Gloriosa a noite e gloriosa a minha filha!

sábado, maio 05, 2007

Incisivo

Hoje caíu mais um dente à minha filha. De manhã, veio ter comigo, visivelmente satisfeita, dizendo que o tinha puxado e que ele tinha caído sem resistência. Colocou-o na palma da minha mão e ali fiquei a observá-lo. Pequenino (de leite...), rolando suavemente, magistralmente facetado, qual diamante, de modo a poder cortar e rasgar o que der e vier. Naquele pequeno incisivo vi milhares de milhares de milhares de anos de evolução animal, de aperfeiçoamentos constantes, de genética (ou whatever) em milenares upgrades, mas, na realidade, o que me assaltava era uma emoção pura e doce de interacção e integração com aquele pequeno incisivo. A paternidade, vai na volta, passa por isto.

sexta-feira, maio 04, 2007

1, 2, 3, Esquerda, Direita...

Ainda a propósito das eleições em França, e no rescaldo do debate desta semana entre Royal e Sarkozy, e na sequência de pequena conversa com o meu amigo Gomes, vou matutando (e enquanto escrevo isto vou ouvindo "vou por aí num caminho que não é o meu/ encontrando o que não quero ter/ procurando o que não vou achar.") vou matutando, dizia eu, nestas questões da Esquerda e da Direita.
O debate foi equilibrado, diz quem viu e analisou. Royal e Sarkozy empataram, portanto. Não será por isto mesmo, pelo facto de Royal não ter surpreendido, por não ter acrescentado algo a Sarkozy, que ela vai perder? Porque se empatou, é porque não foi diferente, certo? A Esquerda quando debate, quando fala, tem de marcar a diferença, tem de sobressair, tem de cortar com algo, senão mais vale a Direita. A Direita está lá, sabemos o que conta e com o que contamos (por vezes não sabemos, é certo).
A Esquerda só vale a pena quando tem tomates. Quando é insosa, mais vale a Direita.
Não será assim?, pergunto-me.
A Esquerda acha que lhe basta ser Esquerda, mas não é verdade. A Esquerda tem de provar que é Esquerda. A Direita não, já provou o que tinha a provar (a História que o diga...). E se a Direita ganha, quando ganha, a culpa é da Esquerda (que não foi Esquerda), não nos iludamos.
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[Os versos acima mencionados estavam a ser cantados pela Norma Bengell numa participação sua num álbum do grande Dick Farney.]

quinta-feira, maio 03, 2007

... e os piores inimigos!

O Marques Mendes que se cuide...

Assim se vêem os verdadeiros amigos...

O Carmona é mesmo amigo do Santana Lopes!

Lida Insana

Acho que acabei de descobrir um novo blog.
Tem boa onda; não enxovalha o engenheiro; mostra Nauman de vez em quando; tem uma tranquilidade, graficamente falando, que me faz lembrar Tufte; de quando em quando revela incertezas; a fotografia é tema presente; e gostei de por lá passar, pronto.
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Lida Insana
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Pois é, aqui fica a pergunta que se impõe...

Quantos portugueses ficaram ontem a perceber o quão andam (foram) enganados, achando que, sim, que Cristiano Ronaldo é um jogador do outro mundo? Não é, pois não? Não passa de um bebé chorão, nada mais. A mim o jovem fiteiro nunca me enganou, mas a esses portugueses que ontem tenham visto o óbvio eu digo: boa!
De Beckhams-vende-mais-uma-camiseta-por-favor-enquanto-eu-encaixo-mais-umas-massas-e-me-marimbo-no-futebol já estamos fartos, senhores! Joguem à bola que é para isso, e só para isso, que nós nos dispomos a aguentar estoicamente as alarvidades que certos comentadores televisivos proferem ao longo dos jogos... Alarvidades essas que ontem foram abafadas na totalidade só pela presença de Káká (mais uma vez) e de Seedorf (ah, grande Seedorf, as saudades que tenho dele na selecção). Por tal, lhes agradeço.

quarta-feira, maio 02, 2007

Iiiiiiiiuuuuuuppppppppiiiiiii

Marques Mendes fez-se homem e fez o que lhe competia!
Vamos, pois, a votos. A cidade merece!

Dois monstros sagrados!

CARTOLA








DICK FARNEY





Koninginnedag

Com dois dias de atraso, mas sempre a tempo.
Parabéns à Rainha Beatrix e à nação que representa.
Beijinhos cá do burgo.



















Serigrafia Reigning Queens: Queen Beatrix Of The Netherlands (1984) de Andy Warhol.