segunda-feira, outubro 08, 2012

Cheira-me...


... que desta vez é que é.




sábado, setembro 15, 2012

15 de Setembro de 2012


O que fazer com este dia? Isto é, tendo em conta os moldes em que ele nos é exposto? Sinceramente, não quero que a troika se lixe. Nem o FMI. São 80 mil milhões de euros (é muita massa!) e dão jeito a muita gente (e a alguma gentalha, é certo). Por outro lado, a minha vida não pertence a ninguém, muito menos às troikas/governos deste mundo. Não preciso, pois, que ma devolvam. Mais. Não estou indignado (nada disto é verdadeiramente uma surpresa). Estou mais pobre, mas não indignado. Precário? Sou recibo verde por opção, com a maior determinação. Mesmo com todos os inconvenientes (e são muitos, e bem graves) que daí decorrem. Depois há tudo o que concorre paralelamente, e que não ajuda à equação. As panelas? Ok, tábem. Aquele texto que, lá do alto, se tornou viral? Uma patetice pegada. É muito fácil corrê-los todos a dedo. Olhar para fora. Por falar nisso, também não considero a Islândia um exemplo. Longe disso. Mais perto, não me sinto confortado porque a CGTP também apoia a manifestação. Nem o BE, nem o PC, nem, nem, nem... A mim só me move um motivo. O sucesso deste dia (isto é, uma multidão na rua) será certamente um fracasso do actual governo. Uma machadada na coligação PSD/PP. Basta-me. Este governo é um dos mais cretinos e incompetentes governos dos últimos tempos (um dos, sejamos justos, não esqueçamos Santana Lopes...). Este governo alberga gente como Paulo Portas, Miguel Relvas, Miguel Macedo, Paula Teixeira da Cruz, Pedro Mota Soares. O Moedas. O Gaspar. O Coelho. O tipo da Médis de que estranhamente ninguém parece querer falar. E uns outros tantos, certamente. Mas a mim basta-me. Podem achar pouco, mas para mim é mais do que suficiente. Porque se respeito o direito ao voto (e respeito-o exercendo-o), pois é ele que nos permite lutar/contribuir/eleger um determinado governo; então também exijo o direito contrário, o da rua, que é aquele que nos permite lutar/denunciar/derrubar um determinado governo. Eu respeito e aceito que algumas largas centenas de milhar de portugueses tenham querido eleger Pedro Passos Coelho (nem queriam assim tanto, o que eles queriam mesmo sabemos nós...), mas eles também têm de respeitar e aceitar que outras tantas vão fazer tudo por tudo para que ele abandone o cargo. Na rua. Hoje. 15 de Setembro de 2012.

terça-feira, setembro 04, 2012

Meu Deus, que cidade!


segunda-feira, setembro 03, 2012

E viva a tradição!


A malhar (na mãe, na mulher, nos miúdos) desde 1143...


quinta-feira, agosto 30, 2012

Taking Off


Ontem à tarde {gazeta!} vi finalmente o Milos Forman de 1971, de seu nome Taking Off. Mais do que o filme propriamente dito, que gramei à brava, foi Buck Henry quem me fascinou mais. Buck Henry?! De onde saiu este tipo? Este gajo é lindo! Onde? Como? Porquê? Imediatamente me lembrei da saga Alan Arkin de há uns tempos atrás. Ao rever Edward Scissors Hands com a M. só pude encontrar conforto no pai da shoplifter mais querida da América, um tal de Alan Arkin. Mas por que raio nunca tinha dado atenção ao Alan Arkin? Wikipédia/IMDB com ele, listinha da filmografia e toca de baixar {quase} tudo por onde Alan Arkin andou. Foram tempos interessantes aqueles. Durantes alguns dias só via Alan Arkin à frente. Pois cheira-me que agora vai passar-se o mesmo com o Buck Henry. Mas, espera... Ele é Shortcuts, ele é The Man Who Fell to Earth, ele é Gloria, The Gradute, Catch-22 {+ Alan Arkin!}, To Die For... Vai ser interessante este princípio de Setembro!

E o Taking Off ? Muito bom, como quase tudo o que viu a luz do dia em 1971. Deixo-vos esta bela sequência. Palavras para quê?

quarta-feira, agosto 22, 2012

E o futebol parece não ser o único a ter esticado o pernil...


O Futebol morreu. OK, enterre-se. O Cinema parece ir pelo mesmo caminho... {suspiro} Restam-nos a HBO e os milhentos documentaristas que por aí andam, por esse mundo fora. KUDOS. Ontem descobri esta pérola. Vejam-na. A sério. É tão "interessante" chegar à conclusão de que Chicago não está assim tão longe do Rio de Janeiro... :( Bem nos tentam "vender" o contrário, you know, land of oportunity and all that jazz, mas é todo um mundo {novo?} que se abre perante nós... Mas, no fundo, graças a Deus {ou whatever} existem os seres humanos!

Não...


... ainda não é desta que este blog dá o último estertor. Quem morreu foi o futebol. E isso é uma dor muito grande. Tão grande...

quarta-feira, julho 04, 2012

22 57 S 43 12 W


Além do mais {o nojo, o crime, a corrupção, o jogo sujo, a sombra, o cinismo, o mau português, o português mau, o aleatório, a manha, o invisível}, ao que consta, a vida parece querer levar-me para outros paralelos. O meu estádio, o meu anel, o meu sofá, será agora São Januário?

Descativado


Há duas noites atrás acordei, pelas 4:30 da matina, de sobressalto. Uma frase gravada na mente. De tal ordem viva, percebi que não era para deixar esvanecer; e logo a assentei num papelucho, não fosse ela desaparecer.

«Uma unidade que esteja sempre a querer voar, é uma unidade que estará sempre a cair no chão.»

Humberto Coelho, um dos vice-presidentes da FPF, todo ele sorridente, cínico, tonto, sentado atrás de uma mesa típica de conferência de imprensa, proferia semelhante máxima. Com tons de aviso.

O aviso foi levado a sério. Para mim é mais do que evidente. Este ano não renovo o meu cativo.

segunda-feira, julho 02, 2012

Balanço


Acabou-se o Euro. Viva o Euro.

A única coisa boa, verdadeiramente boa, deste Euro? Bert van Marwijk is no more! Estão findos 4 anos de miséria. Venha daí o novo seleccionador, venha daí o 4-3-3 {seja lá o que isso for}, venha daí o espectáculo de novo. O Mundial de 2014 {Brasil!} espera-nos. Ah, e acabem de uma vez por todas com o equipamento preto!

Palhaçada do Euro a não repetir em Euros futuros? Aquele desgraçado coutdown antes do apito inicial. Bem como uma série de situações que estupidificam todo o espéctáculo {ver ponto 3. deste artigo de Jonathan Wilson}

Man of the Euro? Para mim, Jordi Alba. Já que já não dá para dizer mais coisas boas de Iniesta, claro está. Pirlo? Claro que sim, mas o apagão de ontem à noite comprometeu, e de que maneira.

Flop do Euro? Uma vez mais Arshavin e a selecção russa.

A certeza de que o próximo Euro não vai ser tão interessante quanto este? Esta aparente realidade.

Momento transcendente-místico-mágico do Euro? O primeiro jogo da Ucrânia {frente à Suécia} e toda a prestação electrificante de Andriy Shevchenko.

Surpresa do Euro? Pepe. Por muito que me custe admitir. Este animal devia estar pura e simplesmente banido de qualquer relvado por esse mundo fora. E no entanto foi o abono de família da selecção lusa. Ele e o facto de o "Grupo da Morte" se ter tornado, assim de repente, no "Grupo da Sorte"...

Equipamento mais bonito do Euro? O da Inglaterra. E o alternativo da Suécia.

Vergonha do Euro? O modo como a UEFA {não} tratou a questão do racismo.

Momento closure do Euro? Fiz as pazes com as selecções da Alemanha e da Itália. A odiá-las desde 1982. Não mais.

Golo mais lindo do Euro? David Silva, no 4-0 à Irlanda. E o de Zlatan Ibrahimovic frente à França.

quarta-feira, junho 27, 2012

domingo, junho 24, 2012

Em defesa do prazer


A equipa da Alemanha, pura e simplesmente, não sabe o que é o prazer. É um conceito estrangeiro.

A equipa da Espanha é onanista. Trata-se de prazer, é certo. Mas não é para partilhar. É deles, para eles. É quase constrangedor.

A equipa de Portugal, primeiro, não é bem uma equipa e, segundo, se o fosse não saberia, à semelhança do povo que tão bem representa, o que fazer com ele. É uma incapacidade.

Resta a equipa da Itália. Resta Pirlo. Resta Balotelli. Por si sós garantia de emoção e dos prazeres díspares que daí possam resultar.

quinta-feira, junho 21, 2012

O genro já foi...


Mark van Bommel, de seu nome. Anunciou já o fim da sua carreira internacional. A braçadeira fica agora no braço tatuado de Wesley Sneijder. Fica muito bem entregue. Só falta o sogro.

segunda-feira, junho 18, 2012

Nomes


Para mim a solução passaria por Foppe de Haan, de caras. Há muito tempo que aprecio o trabalho deste velhote junto das camadas jovens {muitos dos jogadores que agora vestem a camisola laranja foram já campeões under21 com Foppe}, desde 2008 que me parece que era uma boa aposta. Assim não foi, pois quando BvM assumiu o cargo parece que Foppe foi falado para o dito cargo, mas mal tratado e afastado. Parece-me que deve ser persona non grata lá para os lados da KNVB. Caso encerrado. Além do mais encontra-se neste preciso momento a treinar a seleção de Tuvalu {sim, estes tipos têm uma selecção; sim, devem ser mesmo maus; sim, já conseguiram perder um jogo por... 18x0}, lá para os lados do Pacífico. Cheira demasiado a reforma, não é mesmo?

Por outro lado já se começa a falar, e com muita força, diga-se, em Ronald Koeman. Parece-me bem. Sempre gostei dele como jogador. Quer no Barça, quer na selecção laranja. E deixou-me muito boas memórias quando da sua passagem pelo Glorioso. A campanha, nesse ano, na Champions foi magnífica {ManU, Liverpool, Barcelona, entre outros}. A ver vamos. Qualquer coisa me parece melhor que a situação em que nos encontramos. Aguardemos.

Lying down in greener pastures...


Finito. Três jogos, zero pontos. Mais ou menos 30 minutos jogados em 270 possíveis. Muita birra. Muita zanga. Muito cansaço. Muita falta de visão. Aparentemente até muito grito houve, ontem, junto à linha lateral. Muita má cara. Uma factura cara, de quatro anos disparatados. Ao que parece o contrato de BvM está garantido até 2016. Mas como na vida nada é garantido. Haja coragem e parta-se para outra.

domingo, junho 17, 2012

Face value


Não há Heitinga... E agora? Que semblante devo ter como referência? Tudo é possível a partir de agora. Tudo ou nada. Agora ou nunca. Ou vai ou racha. Que ganhe o melhor!

Coisas do arco-da-velha...


Por cinco vezes aconteceu esta empolgante situação de, na terceira jornada da fase de grupos, a passagem aos quartos-de-final estar ainda por decidir, para todos. Em 1984, 1992, 1996, 2000 e 2004 {detalhes aqui}. E hoje. Portugal experimentou a sensação, em 1984, e avançou até cair aos pés de Platini nas meias-finais. A Holanda passou por esse aperto, em 1996, e caiu logo a seguir, também ela frente à França {nos penalties, e como não?}. A grande particularidade dessa edição de 1996, desse último jogo da Holanda {frente à Inglaterra}, é que a Holanda seguiu em frente apesar de uma derrota por... 4-1!


sábado, junho 16, 2012

Back to the early 1600s...


Off-topic



Adoro descobrir westerns vindos do nada. Um western realizado por Arthur Penn com Marlon Brando, Jack Nicholson e Harry Dean Stanton? Tanto melhor. The Missouri Breaks. Belíssima tarde de sábado. Personagens do caraças, alguns diálogos muito bons, as "cenas feno de Portugal" {o filme data de 1976} estão aceitáveis e a cena da degola é do melhor. Do melhor mesmo.

Amanhã, que semblante?



Em 2008 Bert van Marwijk assumiu o comando da selecção holandesa. Esta selecção vinha de uma campanha absolutamente maravilhosa, sob o comando de San Marco, iniciada em 2006 {no Campeonato do Mundo} e terminada em 2008 {no Campeonato da Europa}. Na Alemanha, a selecção holandesa, após ter conseguido passar o "Grupo da Morte" {Argentina, Costa do Marfim, Sérvia}, caiu aos pés da selecção portuguesa {nesse infeliz jogo para sempre relembrado como a "Batalha de Nuremberga"}. Na Suiça, após ter conseguido passar o "Grupo da Morte" {França, Itália, Roménia}, a selecção holandesa caiu aos pés da selecção russa {nesse infeliz jogo das braçadeiras negras; o luto e a bola não jogam...}. Num caso ou noutro, a selecção holandesa caiu devido a factores {de peso} externos. Mas ainda assim {ou por assim ser}, quer em 2006 quer em 2008 {sobretudo em 2008, que loucura de jogos!}, a selecção holandesa brilhou acima da média, lembrando velhos tempos. Mas van Basten deu lugar a van Marwijk.
E com van Marwijk chegou à selecção holandesa o hocus-pocus mourinhesco. Do qual se paga a factura neste momento. A mentalidade ganhadora, o vencer a qualquer custo, o abafar da personalidade individual em favor da personalidade da equipa, o jogar feio se tal for necessário, toda essa palhaçada foi o dia-a-dia laranja nos últimos quatro anos. Mas, dirão os que apenas gostam de ganhar, em 2010 conseguiu-se chegar à final. Que bom! Lembram-se dos jogos? Pois... Tirando 45 minutos de grande luxo {contra o Brasil} nada mais a apresentar. Miséria miserável. Até contra o Japão, caramba, não fomos além de um triste 1 a 0! Em quatro anos apenas nos jogos amigáveis a selecção holandesa jogou bonito, empolgada e empolgante. Nos campos, quando a sério, vacilou sempre. Ou no estilo de jogo {mas conseguindo apesar de tudo garantir o resultado} ou mesmo nos resultados {conseguindo apenas humilhar-se perante o mundo}. A pressão é imensa. Bert van Marwijk instilou nos rapazes algo que demora em diluir. Mas ainda há esperança.
Os egos voltaram, ao que parece. E as vaidades. E as birras. Ao contrário do que se possa pensar, isso é bom. Isso é o clima holandês, desde sempre. O meio ambiente onde tudo se torna de repente possível. Até aqui têm andado todos muito manietados, todos a alinhar por um único discurso. A esperança reside no facto de o momento ser de tal ordem vulnerável, as coisas correram já tão mal, que a pressão pode já não importar, se notar. A ver vamos. Nos dois primeiros jogos, no túnel, quando as equipas estão alinhadas, as imagens são verdadeiramente esclarecedores. Heitinga é a bitola, acreditem. Estive a rever as imagens e confirmei o que sentira nesses momentos. Heitinga dá o mote. A pressão, o stress, a nervoseira, o medo {no jogo face à Alemanha o modo como o van der Wiel olha para Neuer diz tudo, pobre rapaz}. Amanhã, mal veja o semblante de Heitinga saberei se vamos ganhar ou não. Saberei se vamos em frente ou se voltamos para casa. Desta vez, ao contrário dos dois últimos torneios, serão decididamente os factores internos a ditar o resultado.

quarta-feira, junho 13, 2012

Ressaca


«De Jong and van Bommel were supposed to represent the ugly face of the modern Dutch game. They were supposed to be cynical, hard-tackling spoilers who protect the back four in a broken 4-2-3-1, winning balls so that the front four can convert on the other end. That was the pragmatic style that took the Dutch to the World Cup final two years ago. The canal belt intellectuals may not have liked it, and some even saw it as a betrayal of the Total Football tradition, but it was indisputably effective. Not anymore. With Mesut Ozil dragging the pair back and forth and creating space, Bastian Schweinsteiger was able to find unfathomable amounts of space in what Ottmar Hitzfeld terms "the red zone", that is, the central area 10-20 yards outside the 18-yard box. It is the space that defenses must protect above all else -- Roy Hodgson has based a career on it -- and yet Schweinsteiger merrily picnicked there in the first half, having time to measure his through-balls to Gomez. Whatever other problems plague the Dutch -- they may have moved away from the total-footballing 4-3-3 philosophy, but the traditional sulking, backbiting and infighting remain as popular as ever -- this basic structural error undermines everything else.» {daqui}


Esta é a verdade das coisas. É disto que eu me queixo desde 2008. É isto {maldito Bert!} que tem de acabar até domingo. Não acredito muito, mas a esperança é a última a morrer...

Oma wij hebben je fiets gevonden


Hoje é um grande dia. Hoje é dia de clássico {mais aqui e aqui}. Esperemos que sem grandes casos, sem grandes sobressaltos. Com uma rotunda vitória final laranja.


Assholes



Ontem à noite, antes do jogo Polónia vs Rússia. Eu a querer deixar de ter ódios de estimação e estes tipos sempre a pôr-me à prova... Desenvolvimentos (?) aqui.

terça-feira, junho 12, 2012

Alegria no Trabalho


Ontem, Inglaterra vs França, minutos antes do apito inicial, a selecção inglesa posa para a fotografia oficial... Glen Johnson mal podia esperar... Lindo! :D


domingo, junho 10, 2012

Closure



Este é o torneio em que deixo de sentir asco/repulsa/irritação pelas selecções da Itália e da Alemanha. Desde 1982. Desde Paolo Rossi. Desde Harald Schumacher. São 30 anos, é tempo demais. Peace.

Je Maintiendrai



Nada está perdido.

sábado, junho 09, 2012

Jesus, am I pissed...



«A sense of impending doom was drawn on the Dutch faces throughout the game. A hush descended over their otherwise boisterous fanbase as the team in front of them grew both desperate and lethargic from the efforts in vain and the heat and humidity. And as the clock ticked toward the final whistle, possibility begat inevitability and the Danes registered the first upset of the tournament.» Nicely put. Texto vindo daqui.

I'm so pissed right now...



{Amsterdam, antes da derrota frente à Dinamarca. Foto de Har Monica.}

En nu het nieuws... #1


As injecções de morfina já estão a fazer {algum} efeito. Aqui fica a primeira contribuição da nossa correspondente em Amsterdam.


«Bom cá vai disto, lá fui eu toda ramelosa e despenteada dar uma voltinha aqui na rua. Está tudo a postos: a vendedora de arenque, o jovem padeiro com os donuts com cobertura laranja, o avô, as coffeeshops, o africano e a sua namorada holandesa. :D» Har Monica


Faltam 6 jogos!


sexta-feira, junho 08, 2012

Let the games begin...


A poucos minutos do início de mais um Campeonato da Europa, aqui fica um interessante artigo sobre os inícios dos últimos 8 campeonatos da Europa.

Faltam algumas horas...


quinta-feira, junho 07, 2012

Falta menos de 1 dia...


Enquanto não chega o apito inicial, aqui fica um belo texto do Simon Kuper sobre o "Garrincha holandês".


quarta-feira, junho 06, 2012

Treino


A quem interessar, live stream do treino laranja de hoje à tarde {17:00}.


Faltam 2 dias...


E enquanto esperamos, aqui fica um interessante texto sobre os realizadores de futebol franceses e de como andam a matar o jogo...

terça-feira, junho 05, 2012

E as "boas" ideias, serão de repetir?


Há dois anos foi na África do Sul {Robbeneiland}, amanhã será na Polónia {Auschwitz}. Mais uma visita a um sítio "maldito". Bert van Marwijk acha que faz bem aos rapazes colocar as coisas em perspectiva. Se calhar tem razão, quem sou eu para discordar.

As boas ideias são para repetir...


Há dois anos foi na África do Sul {Court Hillbrow}, hoje foi na Polónia {Cracóvia}. Mais um Cruijff Court inaugurado. Pelo próprio "mister" e pela oranje elftal.


Faltam 3 dias...


Haarlemmerstraat, Amsterdam, Juni 2012. (© Har Monica)


É com grande prazer que registo mais uma contribuição da nossa correspondente em Amsterdam, Har Monica. Ao que consta, apenas temos de esperar que as injecções de morfina comecem a fazer efeito... E assim possa esta contribuição prolongar-se durante o mês da competição, assim possa ser reavivada a rubrica "En nu het nieuws". Hup Holland Hup!

segunda-feira, junho 04, 2012

Está na hora


Os rapazes já treinam em Cracóvia. Está, portanto, na altura de desfraldar a bandeira na varanda. De engalanar o blog, novo blogroll, novas cores, um tema acima de todos os outros. Tirania da bola! Tirar a camisa, o casaco e o cachecol do armário. Encarnar. Alaranjar! Durante um mês {espero!} serei novamente um puto. É assim, de 2 em 2. Assim se vai envelhecendo em estilo. ;)

Faltam 4 dias...


domingo, junho 03, 2012

sábado, junho 02, 2012

sexta-feira, junho 01, 2012

As minhas rótulas não querem ir para Campinas


Há sensivelmente um mês que os meus joelhos me doem. Me deixam mal. Faço gelo quando me lembro, dou-lhes com o duche gelado quando tenho coragem. Mas não doem sempre. Nem a todo o momento. Se corro na praia a toda a brida, fugindo à Matilde, não se queixam, não me derrubam, deixam-me ser feliz. Mas se ando, por aí, no dia-a-dia, a descer escadas, a subi-las, ir às compras, busca a Júlia, faz a janta, bom, aí, é só sinais, arrepios, guinadas.

*

Ontem à noite levei um tiro numa rótula. Sonhava... Sim, foi do "outro lado", mas foi duro. Não me lembro se era a esquerda, ou se era a direita. Lembro-me, sim, que sofri com a coisa, não foi agradável. Mas, por estranho que pareça {ou talvez não}, também não foi totalmente desagradável. Quando uma coisa tem um propósito não pode ser desagradável. Desagradável será sempre o tempo que demoramos até descortinar/ler/assimilar o dito propósito...

*

Uma coisa sei. O tiro vinha com sotaque brasileiro, o ambiente geral era tropical, a bala foi disparada por um moleque desavindo com a vida. Até tive direito a sorriso e dichote maliciosos, logo após o disparo. Não me lembro da frase textualmente, mas creio que a ideia não deve andar longe disto: algo em mim resiste em andar. Melhor posto. As minhas rótulas não querem ir para Campinas.

*

Elas sabem lá o que querem {poderemos pensar}. Mas eu sei o que quero. E ninguém {eu, aqui, caramba, oi, me escuta, aqui!} me ouve. Só me resta falar comigo mesmo, através delas. Há que estar atento, companheiro. A grande verdade é que quando corro na praia não penso onde será a repartição das Finanças em Campinas. Nem quanto custará um litro de leite no Brasil. Por outro lado, enquanto espero numa qualquer fila de supermercado, tenho tempo para isso. E não o desperdiço. Enquanto subo as escadas até lá acima {sempre são 4 andares sem elevador...}, mesmo sem dar por ela, estou a pensar se devo optar por casa ou apartamento, se deve ser com ou sem condomínio, se Barão Geraldo será ou não uma boa opção.

*

Se a minha rica mãe me estivesse a ouvir neste preciso momento, não duvido que diria algo deste género: o importante é estar na fila do supermercado com o mesmo espírito de felicidade, com o mesmo coração aberto, com a mesma consciência, como quando corremos na praia, rindo com uma filha. Na praia como no supermercado, em Lisboa como em Campinas, em Campo de Ourique como em Barão Geraldo. Sempre atento. Sempre vivo. Sempre aberto ao que aí vem. Se ela me dissesse algo como isto isto, eu acenaria, concordaria, sorriria. Até acrescentaria um «que interessante!».

*

Tenho de ir contar tudo isto às minhas rótulas...

Faltam 7 dias...


Primeira internacionalização (frente à Eslovénia) de Ibrahim Affelay, Março de 2007.

Golo de "Ibi" Affelay no último jogo da Holanda (frente à Eslováquia), Maio de 2012.

quinta-feira, maio 31, 2012

quarta-feira, maio 30, 2012

segunda-feira, maio 28, 2012

Russell Allen Phillips



«For unknown reasons, he wore one pant leg markedly shorter than the other. He had a tidy, pleasant, boyish face that tended to blend with the scenery. This probably contributed to his invisibility, but what really did it was his silence.»

{ via }

Faltam 11 dias...


{Fotografia de Hans van der Meer}

domingo, maio 27, 2012

quinta-feira, maio 24, 2012

The Membranes



















{Um grande agradecimento ao João Peste por um belo dia, nos finais dos anos 80, ter trazido estes tipos ao RRV. Jamais esquecerei.}

Faltam 15 dias...


{Fotografia de Hans van der Meer}

quarta-feira, maio 23, 2012

segunda-feira, maio 21, 2012

quinta-feira, maio 10, 2012

{PUB}



Já aqui vos disse que a The Blizzard é do melhor que há? Ah, ok, pois, para aí umas mil vezes... Mas não desisto. Ao fim de um ano de existência, continua de uma qualidade absurda. Assinem a revista ou comprem números avulsos, vale todos os pennies que lá deixarem (e se for edição electrónica, até só pagam o que quiserem!). Toda a ajuda é enorme para Jonathan Wilson e seus colaboradores. Todo o prazer é nosso.

segunda-feira, maio 07, 2012

Ainda o Pingo Doce...



Existe uma grande diferença entre condição e situação. Ao contrário do que pensa Pacheco Pereira*, aqueles portugueses que ali foram {porque foram, ninguém os obrigou}, que ali se sujeitaram {ao tempo, ao stress, à fome, à agitação, ao desespero; apesar de tudo, coisas muito distantes da humilhação, do espezinhamento, da agressão que tantos propalaram}, não sentiam {se sentiam; quando sentiam} vergonha da sua condição, antes da sua situação. A vergonha estava ali, com eles, de mão dada, ombro a ombro com a vergonha do vizinho. A vergonha é só mais um, no meio da maralha. E assim perde peso, não conta verdadeiramente. A vergonha não é para aqui chamada. Os portugueses são, no fundo, desavergonhados. Porque ignorantes, em geral. A vergonha de uma condição é resultado de inteligência, de análise, de ponderação, de discussão aos mais vários níveis. A vergonha de uma condição é um acto heróico, difícil para caraças, coisa rara. A vergonha de uma situação é a consequência do dia-a-dia, é assim mesmo, calha a todos {ainda ontem me tocou a mim...}. Aqueles portugueses ali, à espera do bónus de 50%, continuam a ser os mesmos toscos do costume, aqueles que acham que vivem no melhor dos países, que não há povo melhor. Lisboa é linda. E faz bom tempo. E que somos amáveis. Podemos ser porcos, ignorantes, broncos e não ter absolutamente nenhum respeito por nós mesmos, mas... Ai, este mas. Isto, sim, é uma condição. E aqui não há vergonha que leve a melhor. Há muito tempo que assim é, e cheira-me que por muito tempo assim será. Com crise, ou sem crise.

Mas, então, e a violência? E a polícia {a "tropa de choque", como dizia Daniel Oliveira...; meu Deus em que mundo vive a criatura?}, não foi chamada? E a confusão? O caos? Não contam? Primeiro, vimos o que nos mostraram. E o que quisemos ver do que nos mostraram. Segundo, o caos, não duvidemos, é apenas resultado {uma vez mais, e quantas mais daqui para a frente...} da junção da má organização e gestão de um evento {por parte do Pingo Doce} com a ignorância generalizada e a incapacidade de ler as situações {por parte da populaça}. É tão simples. É que é mesmo. Não vimos já isto na ponte, a caminho das praias? No Chiado, a caminho sabe-se lá do quê? Na Expo'98? Na Feira do Livro?

E por falar em livros. O que fazer em relação a um outro argumento tão abordado, aqui e ali, de que uma coisa é tolerar este tipo de situações por causa de comida e outra é tolerá-las por "cultura". Que uma coisa é sujeitar-mo-nos a uma fila para consumir livros na Feira/música no Pavilhão/gelado no Santini/iPad na Fnac e que outra coisa é fazer bicha no Pingo Doce para ter óleo de fritar a metade do preço. Bom, não é verdade. É tudo a mesma coisa. É consumo. Qual cultura, qual bens de primeira necessidade. É consumo. É identidade. É prazer. É «eu estive lá». Cheira-me que isto é o que verdadeiramente chocou tanta gente. Foi perceber que não há grandes diferenças {ui, olhai a vergonha a surgir...} entre uma coisa e outra, entre uns e outros. E só uma questão de grau. E que a liberdade de cada um gastar o seu tempo, o seu dinheiro, a sua vergonha, onde quiser, quando quiser e em que fila quiser é um direito valioso. E que uns não são mais desgraçados, por escolherem uma fila, nem os outros mais afortunados, por escolherem outra bicha. Bela lição, sim senhor.

Bom, mas e então o dumping? E o respeito pela lei? Nas conversas, consoante os argumentos vão fraquejando, parece-me que se chega sempre a este ponto. Se este é o ponto {e eu até acho que é}, então que se discuta logo este ponto. Esqueçam lá o lumpen e dediquem-se ao dumping. Há muito tempo que estes senhores praticam as maiores barbaridades, há muito tempo que é sabido que o meio ambiente do retalho/atacado/grossista/distribuição é do mais insalubre que existe, há muito tempo que é sabido que os produtores são verdadeiros escravos nesta máquina infernal. Falemos disto, pois. Mas hoje, e amanhã, e depois. Não apenas quando o Pingo Doce decide "dar" uma borla de 50%.


* E não só pensa como se regala, num exercício de onanismo dos mais bizarros a que tenho assistido recentemente. Os seus olhinhos sábios até brilhavam de tanto prazer ao descrever a "suposta" miséria dos outros...

quinta-feira, maio 03, 2012

segunda-feira, abril 23, 2012

quarta-feira, abril 11, 2012

Ainda o derby...

Não há nada mais triste do que uma equipa de futebol que começa a pensar como os seus adeptos. "De todos um" {bem sabemos}, mas a cada um responsabilidades diferentes. Este tipo de osmose é uma tentação, mas não é aconselhável de todo. Talvez até funcione bem quando em júbilo. Mas, e quando em apuros? e quando sob pressão? e quando é preciso dar resposta? Os adeptos podem {devem} esbracejar, gritar, protestar, insultar, mentir, cair em engano. Os atletas não. Quem porta o manto sagrado tem de ter uma outra atitude. Quem defende um clube, em campo, tem de mostrar outra capacidade de discernimento. E essa outra atitude é, sempre, lutar até ao fim. Contra qualquer adversário {aqui, o Sporting}, e contra qualquer adversidade {aqui e quase sempre, a podridão do futebol nacional}. Quando um adepto vê uma equipa de arbitragem não assinalar um penalty claríssimo {aos 2 minutos de jogo} sobre um jogador da sua equipa, para passados 16 minutos assistir ao mais ridículo penalty da época {sim, nem alguns dos assinalados sobre Hulk são tão ridículos} ser assinalado contra a sua equipa, um adepto, dizia eu, sente-se roubado, revoltado, incomodado, perseguido, insultado, o que se queira, o que ele queira. Uma equipa não. Um conjunto de 11 jogadores não. Não têm esse direito. Quando isso acontece está tudo perdido. Entregue. Para o ano há mais.

quinta-feira, abril 05, 2012




Obrigado. Foram grandes.

quarta-feira, abril 04, 2012

Feitos num oito...




Com ou sem centrais, com ou sem pernas, com ou sem a sorte do jogo, com ou sem invenções, com ou sem o jogo de Alvalade em mente, feitos ou não num oito só de pensar que em caso de vitória Messi verá a Vitória poisar... Carrega Benfica!

domingo, abril 01, 2012

O mote está dado.


O jogo de ontem frente ao Braga fez-me recordar {e de que maneira!} o jogo da época passada frente ao Marítimo. Ontem, há semelhança do ano passado, o resultado final foi 2x1. Ontem, há semelhança do ano passado, os golos foram todos marcados nos últimos 20 minutos da partida. Ontem, há semelhança do ano passado, o golo da vitória veio nos descontos. O ano passado o lance nasce pela esquerda, este ano pela direita, ambos finalizados magistralmente pelo meio da confusão, desespero, profusão, desatino. Ambos foram golos de raiva, de luta, de sofrer. Ontem Fábio Coentrão chamou-se Bruno César. O Coentrão do ano passado fez-me soltar estas palavras, o "Coentrão" deste ano faz-me, antes, acreditar. Que ainda é possível. Depois do louco jogo do ano passado, ficávamos ainda a 8 pontos do FCP. Este ano a apenas 1. É uma diferença gigantesca, dadas as características destas últimas 5 jornadas. A ver vamos. Aguenta coração. Carrega Benfica!



quinta-feira, março 22, 2012

O lado cómico da loucura...


Printscreen efectuado a 22 do 03 de 2012. Tive de o fazer... Não acredito que fique online por muito tempo...
{por favor, clicar para ler melhor}

quinta-feira, março 01, 2012

terça-feira, fevereiro 28, 2012

De parabéns, sempre!





Campeonato de Lisboa
Vencedor 1909/10, 1911/12, 1912/13, 1913/14, 1915/16, 1916/17, 1917/18, 1919/20, 1932/33, 1939/40

Taça de Honra
Vencedor
1919/20, 1921/22, 1962/63, 1964/65, 1966/67, 1967/68, 1968/69, 1971/72, 1972/73, 1973/74, 1974/75, 1977/78, 1978/79, 1979/80, 1981/82, 1983/84, 1985/86, 1987/88

Taça "Ribeiro dos Reis"
Vencedor
1963/64, 1965/66, 1970/71

Campeonato de Portugal
Vencedor
1929/30 - 1930/31 - 1934/35

Campeonato Português
Vencedor (32)
1935/36, 1936/37, 1937/38, 1941/42, 1942/43, 1944/45, 1949/50, 1954/55, 1956/57, 1959/60, 1960/61, 1962/63, 1963/64, 1964/65, 1966/67, 1967/68, 1968/69, 1970/71, 1971/72, 1972/73, 1974/75, 1975/76, 1976/77, 1980/81, 1982/83, 1983/84, 1986/87, 1988/89, 1990/91, 1993/94, 2004/05, 2009/10

Segundo lugar
1943/44, 1945/46, 1946/47, 1947/48, 1948/49, 1951/52, 1952/53, 1958/59, 1965/66, 1969/70, 1973/74, 1977/78, 1978/79, 1981/82, 1985/86, 1987/88, 1989/90, 1991/92, 1992/93, 1995/96, 1997/98, 2002/03, 2003/04

Terceiro Lugar
1934/35, 1938/39, 1950/51, 1953/54, 1957/58, 1961/62, 1979/80, 1984/85, 1994/95, 1996/97, 1998/99, 1999/00, 2005/06, 2006/07, 2008/09

Taça de Portugal
Vencedor (24)
1939/40, 1942/43, 1943/44, 1948/49, 1950/51, 1951/52, 1952/53, 1954/55, 1956/57, 1958/59, 1961/62, 1963/64, 1968/69, 1969/70, 1971/72, 1979/80, 1980/81, 1982/83, 1984/85, 1985/86, 1986/87, 1992/93, 1995/96, 2003/04

Finalista Vencido
1937/38, 1938/39, 1957/58, 1964/65, 1970/71, 1973/74, 1974/75, 1988/89, 1996/97, 2004/05

Supertaça de Portugal
Vencedor
1979/80, 1984/85, 1988/89, 2004/05

Finalista Vencido
1980/1981; 1982/1983; 1983/1984; 1985/1986; 1986/1987; 1990/1991; 1992/1993; 1993/1994; 1995/1996; 2003/2004, 2009/2010

Taça da Liga
Vencedor
2008/09, 2009/10, 2010/11

Taça dos Clubes Campeões Europeus/Liga dos Campeões da UEFA
Vencedor
1960/61, 1961/62

Finalista vencido
1962/63, 1964/65, 1967/68, 1987/88, 1989/90

Taça UEFA/Liga Europa
Finalista vencido
1982/83

Taça Latina
Vencedor
1949/50

Finalista vencido
1956/57

Taça Intercontinental
Finalista vencido
1961/62, 1962/1963

segunda-feira, fevereiro 13, 2012

Semper Stultus

Primeiro saiu a bronca. Depois saiu a desculpa. Afinal, para além de broncos também são ignorantes. Mas, espera... Para ignorantes souberam escolher bem o tipo de letra. Tivessem escolhido eles algum destes abaixo e talvez — talvez! — acreditasse nestas bestas. Assim sendo, siga a destruição e a mortandade. Parabéns, são já 10 anos e alguns meses.

Calibri

Times New Roman

Verdana

Stencil

Poster Bodoni

Kids

Romantiques

Frankfurter