Enquanto magicava o post anterior, e com esta foto de abertura do site dos Wilco a encher o monitor, a minha filha querida sai-se com esta — «Quem é esse? É o Tony Carreira?». E eu a pensar que estava a ter sucesso na educação {musical, pelo menos} da garota... E onde é que a tipa foi desencantar o Tony? Estou tramado...
Update – A miúda leu o texto aqui em cima e explicou-me de onde vinha o malandro do Tony... Querem mesmo saber? Da escola! Na sala de aula, enquanto se expressam plasticamente {depreende-se que não é necessária assim tanta concentração...} ouvem este tipo de personagens. Isto está mesmo entregue...
Obama gosta dos Wilco e os Wilco gostam de Obama. Tocaram para ele recentemente em Chicago, trocaram piadinhas sobre o teor do ipod de Obama e oferecem, no site deles, um tema à borla {"I Shall Be Released" de Bob Dylan} a quem for votar no próximo dia 4 de Novembro. Circus aside a fotografia é deliciosa. Quase dá vontade de acreditar.
Mas também tenho espaço e vontade para aqui vos deixar um dos temas do mais recente álbum, Magnificent Fiend, o genialmente hiperbólico "Lord Have Mercy". I'll drink to that...
Paul Newman 26 de Janeiro, 1925 – 26 de Setembro, 2008
Ainda muito recentemente desanquei no homem, logo logo me redimi e agora presto-lhe a devida homenagem. Nunca foi um daqueles actores com lugar garantido no meu panteão pessoal mas sempre lhe admirei uma faceta que agora, olhando para ele, para o mosaico que a vida dele assenta, me salta à vista. Presumo que para mim Paul Newman só pode ser definido por uma palavra. Perigo. Perigo de dentro para fora. E de fora para dentro. Perigo tortuoso. Quase falta de confiança, o que não é o mesmo que desconfiança. Perigo ali no limite. Perigo característico desse outro forte elemento que é o Jogo. E quando um Perigo, assim nestes termos, define uma personagem, essa personagem garante poder, corpo, fascínio, brilho e uma dimensão para além do aceitável. Paul Newman reflectiu, viveu, deu tom, encarnou o Perigo. Mais do que uma, duas, três, vezes. Na vida e na película. Até ontem. RIP.
Nina Katchadourian. Não percam o trabalho desta senhora. Provavelmente é uma artista bastante conhecida, lá trabalho tem ela..., mas para mim foi descoberta total. Passear pelo seu site, de projecto em projecto, é uma aventura muito interessante. A não perder!
Adoro isto. Adoro, adoro, adoro. Descobri isto via 4.º D. Já passei horas em frente a isto, inserindo os urls do pessoal que eu gramo {e dos que não gramo...} em busca de emoção, vibração e sei lá que mais. E de sentido. Isto não tem grande sentido, mas é irresistível. Certamente que tem uma grande teoria por detrás, certamente que para muitos as leituras são possíveis e inúmeras {até que os invejo}, mas para mim é "apenas" sensorial. Wow!
Os exemplos seguintes correspondem aos meus urls na grande rede. Mas não se fiquem pelas belas imagens, vão até lá, pois isto com movimento é muito mais poderoso.
Apercebi-me no outro dia do que tanto me agrada em Hugo Chávez. Não são as boutades, nem os afrontamentos verbais ao Señor Peligro aka Mister Danger. Não são os ideais de esquerda, muito menos quando aplicados e ao serviço da visão da grande pátria em que, ele, Hugo "Bolivar" Chávez será o farol a mirar. Nem é o "Aló Presidente". Nem é o facto de ele ser muito mais inteligente e interessante do que a maior parte das pessoas está disposta a admitir. Também não é a profusão do vermelho. Não. O que verdadeiramente me agrada em Hugo Chavez é ele tornar visível aquilo que muitas vezes teima em permanecer invisível. Isto é, a falta de tolerância, a falta de bom senso, a falta de honestidade, por parte da Europa, dos EUA, do Ocidente esclarecido {presume-se}. A arrogância e a ignorância com que o Ocidente fala e aborda as questões venezuelanas, para não dizer mundiais {no sentido "do resto do mundo"}, são candidamente expostas pelos discursos de Chávez. Não pelas suas palavras, não pelo seu programa e conteúdo, mas antes pelas reacções às suas palavras. Não pelos seus gestos e grimaces, mas antes pelo asco e pela repulsa que despoletam. Porquê tanto ódio e tanta desconfiança perante o outro, aquele outro? Essa, sim, é a pergunta intrigante. Mais do que os porquês e comos da eleição de semelhante personagem. O abuso de poder, a idiotice desbragada, a prepotência, a falta de sentido das mais elementares noções de civilidade, e tantas outras falhas que usualmente lhe apontam, bom, eu descubro tudo isso e todas elas nos seus detractores. No fundo, o que Chávez me diz constantemente é «mira alrededor, Carlos». E eu olho, se olho.
O tipo é grande, meio que disforme, um tanto ou quanto badalhoco, fumador tingido, com toques de Orson Welles. Fica para ali, na mesa do lado, a beber cafés e a tresler jornais, revistas, livros, cartas, catálogos e publicidade. E, pormenor estranho, sempre que tosse despoleta algo nele que o faz mandar umas tiradas para o éter. Umas saem em português, outras em línguas estrangeiras. Hoje apanhei estas duas.
«Deus nos dê juízo até ao fim dos nossos dias, que a Morte é santa. Além do mais, o juízo é cada vez mais como o dinheiro. Está cada vez mais mais mal distribuído.»
«Não há nada pior do que um inteligente a fazer-se passar por idiota para impressionar uma plateia de idiotas que se fazem passar por inteligentes.»
Como explicar à pré-pré-adolescente cá de casa que, não, os Lehman Brothers não são a banda rival dos Jonas Brothers; mas que, sim, de certa maneira, talvez sejam os dois lados da mesma moeda?
E depois admiram-se que surjam, aqui e ali, e aqui, e ali, e ainda lá, ali mesmo, não vêem? {hão-de ver...}, uns tipos, ou ainda outros, que só tenham vontade de gritar {e enquanto for a gritar, tudo bem...}
O povo anda apavorado com os desaires da economia-farol. E com as manobras incompreensíveis de uns tantos irmãos {já foram os Dalton, já foram os Metralha e agora são os Lehman} nesses mercados sinistros que supostamente nos fazem bem. E o povo, enquanto espera pela queda, ou não, da segunda peça {esta do efeito-dominó é de morrer a rir}, o povo lá vai tentando completar o habitual esgar {com que encara a vida em geral} com mais um esgar habitual {aquele com que perpetua a sua própria morte em leasing}, num «enquanto há vida há esperança» desesperado. E quando não há vida? Mas, antes, cegueira? Bolas, a mim parece-me simples. Caramba, os tipos devem ser mesmo imbecis. Eu se estivesse estado lá estes anos todos, tinha certamente lido correctamente o painel. Há que saber lê-lo, pois é no painel que estão valores. Os valores faciais, atenção, não os morais {hã?; que é isso?; dá para trocar por milhas aéreas?}. E nas entrelinhas aprende-se sempre muito. Não tenham dúvidas disto.
E esta, sim, é aquela melodia que lançamos ao ar quasi religiosamente, todos os dias, ao cair do dia e ao levantar da noite. Uma Julia para uma Júlia...
"Julia Florida", de Agustin Barrios Mangore, interpretada por David Russell
Update — Um enorme obrigado ao Luís por ter trazido esta Julia Florida até nós!
Daqui a dois meses, mais coisa menos coisa, a minha segunda filha abrirá os seus pequenos e virgens olhos para este mundo terreno. E com ela, bem do alto do seu cucuruto ainda molinho até às plantas dos pés encarquilhados, virá até ao seio familiar o sonoro nome de Júlia. Esta foi a escolha dos pais, será por ele que responderá, será ele que unirá os mais diversos ares/humores da miúda. Mas pensam, porventura, que Júlia tem sido um nome pacífico, que a escolha de Júlia tem arrancado {e não esperam todos os pais por isso?} grandes aplausos e encómios? Nada disso. Tem sido mais ais e uis do que outra coisa... Durante uns tempos ainda andei banzado. Como podia tanta gente torcer o nariz perante semelhante escolha por parte dos progenitores? E a par da suspeita vinha sempre a referência à Júlia Florista!... A Júlia Florista para aqui, a Júlia Florista para ali, sempre presente o raio da criatura, fosse uma tia, uma empregada, uma avó, uma bisavó, a comentar o nome da criança vindoura. Mas quem era, é, a Júlia Florista? Nada mais do que a alma de um típico faduncho lisboeta. Bom, fui ao soulseek {e como viver sem o soulseek?, pergunto eu} e saquei o dito fado, para sempre celebrizado por, quem mais?, Amália. Aí tudo fez sentido. Ao ouvir a letra daquele fado apercebi-me de como, apesar de já ter passado cerca de meio século sobre uma certa Lisboa e uma certa Júlia {a Florista}, ainda hoje a «chinela no pé» e o «ar de ralé» fazem mossa nas projecções dos ideais familiares de sucesso e nas ambições e aspirações a uma vida acima sabe-se lá do quê.
Pois nós, cá por casa, temos ouvido com enorme prazer o dito faduncho e aqui vos deixo esta preciosidade gravada no Grupo Desportivo da Mouraria em, pasmem-se!, Agosto passado. Numa tanto deliciosa e engraçada quanto bizarra e confrangedora versão interpretada por mais uma Júlia {Lopes} e uma Joana Veiga. A não perder! Aquele bater de pé no chão de madeira, bem lá no final, é genial.
E para não ficarem de certo modo defraudados, aqui fica a notável versão da grande Amália Rodrigues.
Eu gostava, a sério que gostava, de embarcar nesta barcaça da esperança que é a candidatura, e eventual eleição, de Obama como próximo Presidente dos EUA. Mas não consigo. E porquê? Bom, porque, e não esqueçamos o essencial, ele vai {porque vai, não vai?} ser eleito Presidente dos EUA. O pessoal fala dele, e da esperança que ele vende, como sendo alguém de bem, alguém em quem possamos confiar, alguém de quem possamos esperar coisas boas e reveladoras. Esperar isto tudo, e mais alguma coisinha, do Presidente dos EUA?! O pessoal endoideceu? O lugar é sinistro por natureza. E só lá cabe alguém sinistro, dúbio e encarneirado. Mas como o pessoal está tão desenfreadamente assustado, cansado, desesperado e revoltado {ao ponto de para alguns até o Pato Donald ser voto viável...} o pessoal vai-se estampar. Ai vai, vai. Ou pensam que o tipo vai iluminar a Pennsylvania Avenue todinha até ao Capitólio? E depois do Hill o mundo! Deve ser, deve. Cheira-me que o pessoal à custa de tanto desespero vai é encher-se de mais um totó. Por vezes, chego mesmo a pensar se seria possível colocar desesperos à parte e, numa de racional, tentar perceber se McCain seria ou não {e eu acho que acho que não...} uma opção mais viável e lúcida. E se ele fosse? Já repararam o erro que tudo isto pode ser? O facto é que eu olho para os dois e aquele que mais me enerva é Obama. Aquele que mais me parece produto do mais puro branding é Obama. Aquele que mais cheira a corporation friendly é Obama. Aquele que menos parece surpreender é Obama. E isso não é bom, pois não? Mas sabem o que é mesmo mau? É que, pudesse eu, provavelmente votaria no tipo...
Mas o melhor do documentário da Cristiana Grumbach {ver post anterior} foi a descoberta, num extra do DVD, desse fantástico personagem que é Riachão {de seu nome Clementino Rodrigues}. Ainda não explorei a sua música, mas adorei a cena do homem. E esta cartinha aqui em baixo é deliciosa!
Há uns dias vi esse documentário brasileiro que dá pelo nome de Morro da Conceição {2005} de Cristiana Grumbach. Assistente e discípula e amiga de Eduardo Coutinho, Cristiana tem já todos os seus defeitos nomeadamente o dos planos longos e disparatados, aquele lirismo deslocado, mas não vou dizer muito mal pois se não for Coutinho e os seus a fazerem disto ninguém o fará... Mas o que é isto? Isto é ir aos sítios mais esquecidos, marginais, em vias de, e filmar o que lá se passa. Sentar na frente de pessoas que ninguém se dá ao trabalho de conhecer e deixá-las falar por uns momentos. Pode nem ser grande coisa. Mas é sempre saboroso. Coutinho fê-lo uma vez com Edifício Master {2002} e Cristiana fá-lo agora com Morro da Conceição, esse belo e raro bairro carioca {que não posso deixar de visitar da próxima vez...}, ali entre a Candelária e o porto, esquecido, onde o tempo parece parado, tal como os portugueses que por lá restam...
É tão bom ter a oportunidade de poder ter um amigo que, de passagem por Lisboa, nos possa, por breves instantes, retirar deste torpor europeu onde aninhados nos embalamos, e nos possa falar de cidades que têm nomes improváveis, como Quito, que mais parecem saídas de romances distantes, onde o verde e o azul e a terra se misturam de maneiras que já esquecemos. Valeu Marcelo!
«Que o designer seja firme perante as suas convicções e temeroso perante as incertezas; que evite toda a prática não fiável. Deve ser amável com o cliente, respeitoso com os seus colegas, sensato nos seus prognósticos. Que seja humilde, digno, educado e piedoso; que não seja ganancioso com o dinheiro; que seja remunerado de acordo com o seu trabalho, os meios do cliente, a complexidade do caso e a sua própria dignidade.»
Isto é notável. São palavras do senhor Milton Glaser. E é exactamente aquilo que eu faço no meu dia-a-dia. E não estou a não ser humilde...
No outro dia disse {aqui} mal do Paul Newman e agora, passados alguns dias de mal-estar {não dá para dizer assim tão mal do homem, pois não?}, redimo-me e tiro-lhe o chapéu. A propósito do muito interessante Hud {1963} que vi recentemente no canal Hollywood. Ascoroso deluxe. Cinco estrelas.
Mas olha Inês, só para não te desapontar, que eu sei que agora ficaste um pouco mais interessada no mundo da bola {lol}, ficas a saber que o novo seleccionador da Holanda é o sr. Bert van Marwijk. Que se vista melhor que o sr. Marco van Basten e que traga a taça em 2010 são os meus votos. E a avaliar pelas fotografias, tem tudo para ser um winner... lol
Recentemente descobri que uma amiga minha de longa data {embora não nos vejamos regularmente} tinha um blog. Dei lá uma saltadela e depois linkei-a no meu blogroll dos amigos. Como seria de esperar, ela deu pela linkagem e decidiu passear no Anauel. A princípio não percebeu quem geria os destinos de semelhante jardim {ainda para mais tratando-se de uma amizade...} e esse desconhecimento baralhou-a. Mas quem seria a tipa? Sim, que a minha amiga não tinha dúvidas que se tratava de um blog de uma mulher. Mas uma tipa um tanto ou quanto doida, apercebeu-se mais tarde, ao deparar-se com um número largo de posts sobre bola... Acredito que as postagens sobre a guerra e o sangue e o metal sueco também a tenham baralhado um tanto ou quanto... Bom, feitas as contas, percorridas algumas áleas {palavra linda!}, a minha amiga lá acabou por perceber quem era o jardineiro e aqui o jardineiro só tem a acrescentar que é um prazer poder ser confundido/encarado/tomado por uma mulher. Sinal de que o trabalho anda a ser feito.
!?!?!?!?!?!?!?! PARA QUANDO EM PORTUGAL A SÉRIE TELEVISIVA THE WIRE !?!?!?!?!?!?!?!
Por favor, senhores executivos, what's the big fucking deal?, decidam-se, encham-se de coragem e deixem-nos curtir a série. Pleeeease! Há gente já com dores de tanto esperar...
The Wire {site oficial} The Wire {wiki} The Wire {entrevista de Nick Hornby a David Simon, criador do The Wire}
Engraçado como basta Federer deixar de ser o numero uno e passar a sofrer um pouco com as derrotas e as vitórias sofridas, para se tornar um jogador imediatamente mais interessante. Hoje à tarde deu grande prazer ver o jogo frente a Andreev, coisa rara em jogos com Federer. Mas, tal como se diz aqui, «a five-set battle reminds Roger Federer of the joy of tennis». Tipos perfeitos, perfeitos, perfeitos, dão-me arrepios de indiferença. Realmente, agora que abandonámos tempos recentes de recordes e de distâncias e fasquias cronometradas ao milímetro, só me dá vontade de exaltar os que vêm a seguir, aqueles que sabem um pouco mais para além do sabor do ouro. Hoje, os olhos de Federer eram já outros.
Atentem bem na imagem acima. Olhem bem para ela, primeiro de relance, depois com mais atenção. O que vêem? Quem anda por aí pelas ruas já deparou certamente com vários mupis propagandeando semelhante campanha da Toshiba {na realidade a imagem dos mupis não é bem esta; esta apanhei-a na net e depois dei-lhe uns retoques no Photoshop de modo a aproximá-las}. Mas não é a Toshiba, nem a campanha, nem os computadores que aqui me interessam. Não. É mesmo a imagem. {...} Até tenho medo de vos contar o que aqui me traz... Bom, aqui vamos. Desde o primeiro momento em que pus os meus olhos nos ditos mupis que ando a bater mal. Sabem o que vejo, insistentemente, quando olho para esta imagem? Vejo uma mulher-a-dias, de joelhos, de costas, pernas afastadas a baixo dos joelhos, esfregando um chão de madeira, no meio de uma certa desarrumação de objectos {o quarto de um teenager?}, curvada, exausta! {...} Eu avisei... quão estranho é isto?! Estou em curto-circuito total. Se soubessem o tempo que demorei a retirar dali a mulher-a-dias e colocar ali aquilo que lá está realmente, uma mochila, bem, não imaginam... Ainda hoje, agora mesmo, quando olho para a campanha da Toshiba o que vejo é a dita senhora.
Precisarei eu de ajuda psiquiátrica? Estarei só neste tormento? Haverá por acaso {já quis acreditar que sim...} por aí alguém que também tenha tido tal alucinação? Custa-me a crer que só eu esteja assim perdido... Não tivesse eu regressado agora mesmo de umas, diria que estou a precisar umas boas férias... E quando eu me ponho a congeminar que, pior ainda, isto só pode ser resultado de uma plano maquiavélico {nem quero imaginar os porquês...} de certos publicitários e seus clientes engravatados...? Como se se tratasse de um tromp l'oeil do Demónio... Bom, aí, sei que estou praticamente perdido... Isto é deveras assustador. Ou estarei mesmo só, e exclusivamente, a ficar velho?! Dass...
O Simon Crab voltou a partilhar mais novidades relativas aos Bourbonese Qualk. Deu-se conta de um debate, já longo, na rede sobre uma eventual "destruição" de um dos seus concertos em Portugal, por parte de um tipo mais bebido... e, entretanto, postou a troca de galhardetes e o dito concerto (em mp3) no Labirinto {Porto, 1990}, que lhe foi fornecido por um tal Jorge Stretcher de Marco de Canaveses. Obrigado, pois, ao Jorge pela feliz ideia de ter gravado, e agora partilhar, o concerto. A não perder.