sexta-feira, agosto 29, 2008

Pat Garrett & Billy The Kid

Ontem vi o belíssimo, fenomemal, fabuloso, fantástico, genial, e demais adjectivação possível, Pat Garrett & Billy The Kid {1973}, do mister Sam Peckinpah, e hoje vi o idiota, para me poupar na adjectivação, Butch Cassidy and the Sundance Kid {1969}, de um tal de George Roy Hill. Não foi programado, mas aconteceu. Dois dias, dois westerns, próximos no tempo, sobre duas duplas de outlaws, sendo dois deles kids, e ficam-se por aqui as semelhanças... Pois se o James Coburn e o Kris Kristofferson são uma dupla do camandro, já o Paul Newman {a minha sogra que me perdoe} é um palhaço e o Robert Redford {a minha madrasta que me perdoe} um canastrão do piorio.

Com o segundo nem vou perder muito tempo, é idiota, e por aqui me fico. Além de que humor, piadinhas de caserna ou não, e westerns não combinam {excepção feita, claro está, ao Blazing Saddles... e... e...}, logo, aquela carinha laroca do Newman só mesmo para dar socos. Mas o primeiro, o do mestre Peckinpah, wow!, que pérola. A cena, junto ao rio, do marshal baleado e a sua esposa, e sua deputy, mexicana vendo-o ir-se, a pouco e pouco, no olhar, rio abaixo como ele desejava um dia ter feito, tivesse acabado de construir o seu barco, e tudo isto ao som, murmurado, de "Knocking on Heaven's Door" de Bob Dylan, meus amigos, isto é magia!, só esta cena valia a pena darem-se ao trabalho de ver o filme.


Mas também há este delicioso God fearing marshal...

E a intensa cena final em que Pat acaba com o Kid e se vê forçado a assinar a sua própria death sentence...


Atenção, se tiverem acesso à edição do duplo DVD, só vale a pena verem a Turner Preview Version, a versão de 1988. A versão de 2005 é pura banhada. Tem menos 6 minutos apenas, mas altera, mutila e destrói o genérico, os diálogos, em suma, o filme. Quem avisa amigo é.

Sem comentários: