Damn! Estava mesmo com vontade de ver este tipo jogar...
Há 11 anos
Este ano não comprei a caderneta nem vou fazer a colecção da Panini, mas estes são os meus cromos e aqui ficam, pois, os 23 eleitos. Agora que a lista ficou definitivamente fechada só posso então desejar que van Basten consiga, 20 anos depois, levar estes jovens atletas à vitória final e erguer, pela segunda vez, a Taça de Campeão Europeu.



As fotos {muito boas, por sinal} também são do concerto no Porto, e foram sacadas ao Amplificasom {muito agradecido}.
E por falar em Família, eis que chega um novo elemento... Hoje ouvi na telefonia a conferência de imprensa de apresentação do novo treinador do Glorioso. Bom, nada a dizer em relação ao "mister". Tem de começar a trabalhar e de colocar aqueles rapazes a correr e mais nada. Lá para o Natal falaremos... {se lá chegar, gulp...} Mas de Vieira começo já a suspeitar da sua orientação sexual.... {não que haja algo de errado com isso, parafraseando Seinfeld} Se o ano passado foi o equipamento cor-de-rosa, este ano é um treinador que responde pelo nome Quique Flores! Mas onde andam estes tipos com a cabeça?! "Mister" Flores?!?! Sempre estou para ver como vão resolver mais este embróglio... Safa, não há descanso! Ao menos tem um quê de Dr. House, o que até pode ser bom {dada a sua popularidade por estas bandas}, pois bem sabemos o quanto precisa o Glorioso de um diagnóstico como deve ser... Só rezo mesmo é para que o tipo não tenha o péssimo hábito de vestir camisas à-la-"mister"-van-Basten-no-último-Mundial... Safa, haja coração!
Já todos reparámos, já todos sabemos, com mais ou menos pormenor, já todos arrepiámos um pouco a espinha, e por aí andamos de cabeça perdida, coração nas mãos, entre a Maddie e a Kampush, e já foi em tempos a Joana e agora é uma menina de Torres Novas, e quando julgávamos que o fundo era negro mas estava tocado, eis que não, agora surgem os Fritzl, sim são vários, são eles todos, não se trata apenas daquele velho que nos enche o primetime, ó morbidez das morbidezes!... E tudo a olhar para a Escola, para o Estado, para a Igreja, para os Media... para algo que nos devolva um passado que julgamos ter sido possível, um passado do qual não temos memória. Porque se tivéssemos saberíamos que esse passado não existe, não existiu, esse estado puro de existência não se cumpriu nunca. Porque há, desde sempre, Homem; porque há, desde sempre, Família. E nós sempre a olhar para fora, quando devíamos olhar era para dentro; ou para o lado (dentro) da família. São inumeráveis as parábolas, fábulas, adágios, enigmas, que nos remetem sempre para o mesmo: a resposta a um problema reside no problema. Os olhos deviam era repousar na Família... e na Literatura, já agora. Como se comprova neste notável artigo de Ritchie Robertson saído recentemente no TLS {pode ser lido online aqui}. Que anda tudo na Família já não tinha grandes dúvidas... não vai dar sempre num pai, num tio, numa madrasta? Mas que a Literatura, não tão recuada assim no tempo, austríaca era tão fértil em crianças aprisionadas em celas, casas dispersas, agressões "naturais", dependências e torturas várias, you name it... e a Kampush e os Fritzl voltam-nos novamente à memória. Este artigo é mesmo muito interessante. Não restam dúvidas que devemos olhar com muito mais atenção para o que andamos a fazer com as nossas famílias, com os nossos pares, ascendentes e descendentes, e não procurarmos as respostas onde elas não estão; ah, e claro, ler mais, muito mais... Literatura {e não aquelas coisas que de cor-de-rosa têm muito pouco...}
E como não dá para não puxar a brasa à minha sardinha... lol. Este, sim, é o homem do momento. Mal posso esperar pelo "grupinho da morte". Isto se o "mister" van Basten tiver o bom senso de colocá-lo entre os postes... Está cheio de pica, é um farol naquela equipa de malta jovem {sobretudo agora que parece mais que certo que o Seedorf não jogará} e está a anos-luz de Stekelenburg e, sobretudo, de Timmer.
Ei?!... Mas onde está o homem do momento? Vai ali a correr? Não. Está ali no assalto ao homem da noite? Não. Está deitado na relva, sozinho, de barriga para baixo, cara escondida, chorando convulsivamente, criança que é, rapazinho que julgam ser, homem sábio e determinado {leia-se, homem de negócios} que sabe ser. Depois desse momento, triste momento, de uma estranha solidão, só lhe restou levantar-se, juntar-se ao grupo, pentear-se para além do razoável, ir ao levantar da taça junto a Bobby Charlton numa das maiores e melhores encenações desportivas de que me lembro, trincar a medalha como só ele sabe e, já hoje, dizer {eu li-o no Guardian} que não promete nada aos adeptos do ManU... Sim, que ainda restam algumas metas a cumprir.


E esta é outra história absolutamente deliciosa! {aqui ou aqui} A fazer lembrar esse outro delírio urbano que era o de Neu York... {aqui mencionada há uns tempos atrás} As montagens fotográficas são assustadoramente bem feitas, tendo em conta que datam de 1899... Depois apercebi-me de que a mesma revista fez, anos mais tarde, a mesma "brincadeira" com Londres e Nova Iorque. A ver aqui.
Esta história de Chip Kidd sobre a sua cópia do New York Times de há dois dias atrás é absolutamente fantástica! Dêem lá um salto e verão.
Alex Metcalf inventou um cone metálico altamente sofisticado que lhe (nos) permite ouvir as árvores, o som das árvores. Não o som que as árvores libertam quando fustigadas ou acariciadas pelos elementos. Mas antes o som que elas fazem, o som delas, o som interno (dos seus órgãos?), o som que lhes vai nas entranhas. Isto é lindo. O que eu gostaria de experimentar tal audição.
E, confesso, agora fiquei curioso com o tal do Terra Sonâmbula (a partir do romance homónimo de Mia Couto), filme que lhe custou sete anos a sair do lombo e que, não tarda nada, estará por aí. Aguardemos.
