segunda-feira, março 26, 2007
Shame on you...
Coming down...
Coming out...
domingo, março 25, 2007
Hipnotica
quarta-feira, março 21, 2007
terça-feira, março 20, 2007
Na sequência do post anterior e pensando em Miccoli...
segunda-feira, março 19, 2007
Este homem é de morte...
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domingo, março 18, 2007
A Deolinda apanhou um cacilheiro mas ficou a ver Lisboa por um canudo (suspiro)...
Para quem não esteve lá, aqui fica o primeiro dos três temas do encore: O Fado não é mau.
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sexta-feira, março 16, 2007
Euribor macht frei
!!! GLORIOArrrrrrgggghhghhh....
quinta-feira, março 15, 2007
Rise and... SHINING !
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quarta-feira, março 14, 2007
Faltam 3 dias...
terça-feira, março 13, 2007
!!! GLORIOSO !!!
segunda-feira, março 12, 2007
Brazilian Nuggets
domingo, março 11, 2007
E o calor, senhores...
sexta-feira, março 09, 2007
O Público Errou
Eduardo Prado Coelho encontra-se
doente e, até à sua recuperação, este
espaço será ocupado, de 2.ª a 6.ª,
pelo director adjunto Nuno Pacheco
!!! GLORIOSO !!!
Reforma precisa-se...
Arrrrrrgggghhghhh....
RTP(rateleira)
quarta-feira, março 07, 2007
terça-feira, março 06, 2007
ISIS
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Arcade Fire
Roses are roses....
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28
Eu ando no 28. Quer isto dizer que utilizo o eléctrico 28. Na realidade, «eu ando no 28» quer dizer (para mim) muito mais. Basta dizer que esse foi o meu primeiro meio de transporte público. Foi devido a ele que eu tirei o meu primeiro passe, que ostentava ao peito, todo orgulhoso, a caminho do colégio. Foi nele que me esfolei todo, uma e outra vez, ao tentar descer em andamento. Era nele que andava "à penda" vezes sem conta. Vivi durante anos e anos junto à estação terminal do 28 (nos Prazeres) e estudei e trabalhei em pontos da cidade servidos pela travessia deste eléctrico. A travessia, este termo é excelente! Sim, o 28 é propenso a travessias. E as colinas que atravessa, as vagas certamente.
De há um ano para cá voltei a servir-me (servir-se de um transporte; outra concepção notável) do 28 com regularidade (o meu novo poiso profissional trouxe-me ao Chiado). Quando utilizamos um meio de transporte público regularmente (e, sobretudo, em horários consistentes) começamos a ter uma noção da população desse meio de transporte público e de certa secção da cidade. Na realidade, tornamo-nos parte dessa população. Essa é que é essa. Pois na minha secção da cidade, no meu bairro transportado colectivamente, há um crescente número de malta a cheirar a mijo. Não era assim este eléctrico. Não. Carteiristas, sempre houve, desde que me conheço. Velhotas chatas, sim, também. Agarrados, bem, poucos. Turistas, porra, demais. Mas malta a cheirar a mijo, essa para mim é nova. E bem chata. E como está frio a malta inibe-se com as janelas abertas... E como começam a ser muitos torna-se difícil memorizar os seus horários, de modo a contorná-los. Alguns são certinhos e eu já sei que, por exemplo, se falho o 28 das 09:00 já vou apanhar com o "pinguinhas" das 09:15. Isto não é vida para ninguém. Muito menos para estes indivíduos, naturalmente. É tramado quando um tipo se apercebe que o país anda ao ritmo do 28!
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Foto do eléctrico de © hughshaw/FOTOLIA
segunda-feira, março 05, 2007
!!! GLORIOSO !!!
Blodeio-te!
Abril, concertos mil...
sábado, março 03, 2007
quinta-feira, março 01, 2007
Óbito
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A estória de uma paixão “encarnada”
As suas defesas voaram até Lisboa, onde o Sporting demonstrou interesse. Mas Bento não gostou da forma como os dirigentes leoninos quiserem vê-lo desvinculado do seu clube de sempre e não foi de modas: regressou a casa. Quem aproveitou tal brinde foi o Barreirense. Corria o ano de 1966, andava a Selecção Nacional a encantar meio mundo em terras de Sua Majestade, e o menino Bento tornava-se num reforço da turma da margem sul, satisfazendo o desejo do guardião, ou seja, ressarcindo o Goleganense. Passaram-se dois anos até que Bento obtivesse uma simbólica vitória ao serviço da turma do Barreiro: nem mais, diante do Sporting.
Bento tornou-se, indirectamente, num dos obreiros de mais um título do Benfica – visto que os “leões” até estavam bem lançados para tentar alcançar o ceptro máximo – e desde então que não mais os “encarnados” deixaram de lançar sérias propostas ao Barreirense, tendo em vista a contratação de Manuel Bento. Em Agosto de 1971, finalmente, chegou ao Benfica, já depois de ter participado na festa de homenagem a Mário Coluna, onde teve o prazer de substituir Lev Yashin. Curioso como, no lugar do melhor guarda-redes de sempre, Bento dava o primeiro passo para se tornar no melhor guardião português de todos os tempos (trata-se de uma opinião que pode ser discutida, claro).
Pela “porta grande”
Felino, guerreiro e uma das caras (e mãos) da mística do Benfica, Manuel Bento tornou-se no senhor das redes do Glorioso ao longo de quase duas décadas, tendo conquistado, no total, 16 títulos. Razão para dizer que é... obra. E só não ganhou, igualmente, a Taça UEFA, porque o Benfica perdeu a final diante do Anderlecht, no início da década de 80. Seria o merecido reconhecimento europeu para uma brilhante carreira onde, entre milagrosas defesas, conseguiu estar 1290 minutos consecutivos sem golos sofrer. Mas mais que sofrer, até chegou a marcar golos (de penalty) em eliminatórias europeias.
O “Homem de Borracha”, como lhe chamavam os jornalistas britânicos também se tor-nou conhecido pelo mundo fora, tendo defendido as redes lusas no electrizante EURO 84 e no Mundial 86, embora aí tenha vivido a fase mais melindrosa da sua carreira, quando contraiu uma grave lesão num dos treinos realizados após a vitória por 1-0 sobre a Inglaterra. Rude golpe para uma Selecção que não mais se endireitou, perdendo com a Polónia e Marrocos e regressando a casa sob o estigma de “Saltillo”. A sua carrei-ra “durou” até à década de 90, despedindo-se dos relvados, mas seguindo o seu caminho no mundo do futebol enquanto treinador. Reencontrou, no entanto, a felicidade ao serviço do futebol juvenil do Benfica, onde era treinador de guarda-redes. Fica a sensação que tudo acabou cedo demais, mas se olharmos bem para os 58 anos de vida e mais de 40 de carreira de Manuel Bento, então não podemos deixar de concluir que se despediu da vida pela “porta grande”.
Para a história
Texto: Ricardo Soares
Bibliografia: “Grande Enciclopédia DN dos Europeus de Futebol”; “100 Anos, 100 Troféus”; “Memorial Benfica - 100 Glórias”; “História de 50 Anos do Desporto Português de A Bola” e “The World Encyclopedia of Football”.