Hoje acordei com saudades do meu tio Telmo. Tio de empréstimo (amigo e não de sangue) mas figura de sobeja importância na minha infância. O seu volume, o seu bigode, o timbre da voz, a sua magnífica colecção da National Geographic e tudo o que me ensinou dia após dia. Senti sobretudo saudades da minha tarefa de escudeiro desse cavaleiro regressado de uma África longínqua. Todos os dias de manhã, e ao fim do dia, e sempre que fosse necessário, era eu quem o ajudava a colocar ou retirar a prótese que lhe fazia a vez de uma perna amputada. Com essa prótese aprendi o conceito de vácuo... Por onde andarás tu, Telmo?
Há 10 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário