terça-feira, março 06, 2007

Arcade Fire

Pois, não dá para fugir à coisa. Estou a ouvir neste momento o último dos Arcade Fire e não posso senão concordar com o Covas Dauro. Isto não é lá grande coisa, pois não? Para mim o que estes gajos conseguiram foi condensar num só disco, melhor, num só som (até porque o outro disco era melhor, parece-me; este é mais do mesmo), as vibrações, as espectativas, as alegrias e as tristezas, os feelings dos sons vários dos idos de 80. Sacaram o melhor de um leque vasto e capaz dos anos 80 e fizeram isto. Como quem está, de momento, nos lugares do soundbite e da crítica nos media, nesta altura da vida, são os tipos que viveram os Anos 80 intensamente (desesperadamente, como se nada mais houvesse; mas não é assim com todas as adolescências?) é, pois, compreensível que ande tudo doido com os canadianos. Isto é música para os ouvidos dos "oitentóctones" (e esta definição, linda definição!, é da Susana). Nada mais certo. Certo? Mas nada mais que isso.
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[Além do mais só oiço o pessoal a falar dos Talking Heads, mas a mim aquilo que me soa mais é a Waterboys. E esses, porra, não dá!]

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