Há 10 anos
domingo, fevereiro 28, 2010
Lingua Tertii Imperii {#02}
[Após os resultados do plebiscito de 12 de Novembro de 1933 em que mais de 90% dos votos disseram "sim" à saída da Alemanha da Liga das Nações.]
«Não consigo parar de pensar em uma travessia que fizemos há 25 anos de Bornholm a Copenhague. Naquela noite, um temporal e o enjoo dominaram o ambiente no barco. Na manhã seguinte estávamos sentados no tombadilho, tomando sol, na expectativa do café. Aí, na ponta de um longo banco, uma menininha se levanta, se debruça no convés e vomita. Passado um segundo, a mãe, que estava sentada ao lado, também se levanta e vomita. Logo a seguir o homem que estava sentado ao lado dela faz o mesmo. Depois um rapaz, e depois... um movimento contínuo e rápido prosseguiu ao longo de todo o banco. Ninguém conseguiu evitar o vômito. Em nossa extremidade do banco ainda estávamos a salvo. Observávamos com interesse o que estava acontecendo, achávamos engraçado, havia quem fizesse gracinhas, até que o vômito se aproximou, o riso silenciou e a corrida ao convés também começou do nosso lado. Eu analisava atentamente o que ocorria à minha volta e dentro de mim. Dizia a mim mesmo: existe uma observação objetiva, que conheço bem; tenho uma vontade firme e aguardo ansioso o café da manhã — nesse momento chega a minha vez na fileira, e a ânsia me pega da mesma forma que aos demais.»
Trecho retirado do LTI. Lingua Tertii Imperii, Victor Klemperer, Contraponto, 2009.
sábado, fevereiro 27, 2010
Lingua Tertii Imperii {#01}
«O homem que marchava à frente apertava os dedos da mão esquerda bem espalmada no quadril e inclinava o corpo para o mesmo lado, em busca de equilíbrio, apoiando-se nessa mão, enquanto o braço direito golpeava o ar com o bastão e a perna lançava a ponta da bota para o alto, como se tentasse alcançar o bastão. Pairava oblíquo no vazio, como um monumento sem pedestal, misteriosamente mantido ereto por uma convulsão que o esticava dos pés à cabeça. A apresentação não era um mero exercício, mas uma dança arcaica e uma marcha militar. O homem era, ao mesmo tempo, faquir e granadeiro. Na época, essa crispação e desarticulação convulsiva podia ser vista em esculturas expressionistas, podia ser ouvida em poesias, mas na vida nua e crua, como ela é, no realismo da cidade, seu impacto me atingiu com uma força de uma novidade absoluta. Aos gritos, pessoas pressionavam para se achegar bem perto da tropa. Os braços selvagemente estendidos pareciam querer agarrar algo, e os olhos de um jovem, como duas labaredas, revelavam um estado de êxtase religioso.»
Trecho do magnífico LTI. Lingua Tertii Imperii, desse grande senhor que foi Victor Klemperer.
sexta-feira, fevereiro 26, 2010
quinta-feira, fevereiro 25, 2010
Ainda a morte... sempre a morte...
Invariavelmente as conversas {a dois, a três ou com os nossos botões} em redor da morte, e se esta é definitiva ou se há continuação da vida, mas essencialmente sobre a morte em si, acabam com um ligeiro encolher de ombros ao som de um «fazer o quê? sei que vai acontecer, é inevitável, e não há nada que eu possa fazer para contrariá-la». É assim, não é? Se assim é, então a grande questão é saber se, caso houvesse algo que pudéssemos fazer para a evitar, o faríamos. Estaríamos dispostos a accionar uma hipotética cláusula que nos livrasse da morte? Ou que, vá lá, nos desse mais uns 100, 200, 300 anos mais de vida? Eu, por mim, não creio. Prescindo. Vivo o que tenho agora, aqui. E mais não quero.
{A propósito de um muito interessante artigo de Julian Barnes na Piauí de Agosto passado que neste momento não consigo linkar aqui.}
{A propósito de um muito interessante artigo de Julian Barnes na Piauí de Agosto passado que neste momento não consigo linkar aqui.}
quarta-feira, fevereiro 24, 2010
How sick is that?!
Mandei a miúda para a cama, saquei-lhe o MP4 e divirto-me agora com o beat da Ke$ha...
Apesar da miúda ser boa a inglês, ainda bem que ela ainda não percebe a letra desta "Take It Off"...
Ou mesmo desta "Boots and Boys"...
Apesar da miúda ser boa a inglês, ainda bem que ela ainda não percebe a letra desta "Take It Off"...
Ou mesmo desta "Boots and Boys"...
Só para não me acusarem de insensível...
Campo de Ourique tem uma árvore a menos. Era uma senhora árvore, diga-se de passagem. É uma tristeza. É a morte. É a vida.
E um pouquinho de comedimento, não existe?
E olhem que não é insensibilidade minha... Não é, a sério. Pensem bem, se fixarmos o número de mortes na Madeira em 40*, ficamos a saber que é mais ou menos o mesmo número de mulheres que morrem todos os anos vítimas de violência doméstica em Portugal. E que estes 40 são cerca de 18 vezes menos que os que morrem todos os anos nas estradas em Portugal. E que são alguns milhares de vezes menos que os que morreram no Haiti recentemente. Ou 150 vezes menos que as vítimas do 9/11. Ou 112 vezes menos que os que caíram no Iraque desde 2003 {apenas soldados da coligação, claro está... que os danos colaterais, esses...}. Ou 5700 vezes menos do que aqueles que foram levados pelas águas no Tsunami de 2004. Por outro lado, a cobertura noticiosa e as manifestações de pesar constantes são quase idênticas, senão maiores, às ocorridas em alguns dos casos acima referidos. Tudo bem, é verdade que não podiam ter tratamentos proporcionais... Se o Haiti mereceu, com as suas centenas de milhar de vítimas, 1 mês inteirinho de televisão, a Madeira teria então direito a uns míseros 10 minutinhos... Claro que isto seria incomportável e desonesto. mas um pouco mais de comedimento e de relativismo não fariam mal a ninguém. É que para mim é um pouco incompreensível esta relação que os portugueses têm com os mortos. Sinceramente, até nem acho que seja uma coisa portuguesa. É provável que seja geral. Mas não deixa de ser enervante. Quando um morto vale mais que outro morto. Não deveriam valer todos o mesmo? Parece que não. {Aliás, note-se que na própria página da Wikipédia dedicada ao 9/11 a tabela que lista os mortos exclui os terroristas... http://en.wikipedia.org/wiki/September_11_attacks}
Esta coisa de um morto valer mais que outro morto tem, sobretudo, a ver com com a questão da proximidade. Que proximidade é esta, de resto, parece ser a chave do problema. Mas que é uma bizarra concepção de proximidade, lá isso é. Se já estivémos um dia a passear ao pé das Twin Towers, quando vemos, em directo, as ditas torres a cair sentimos a coisa ampliada {só porque um dia andámos por lá, como tantos outros dias, como tantas outras pessoas?}. Se já fomos de férias à Madeira e por lá bebemos umas margueritas, sentimos a coisa ampliada {só porque lá é bonito, como em tantos outros lugares?}. Neste caso da Madeira, a proximidade ainda tem outra vertente, não só já lá estivémos a passear como eles, os madeirenses, são cidadãos do nosso país... Isto não faz sentido nenhum, mas é o que acontece. Mas o mais incómodo nesta história na relação da proximidade com os lutos é que quando esta se torna decididamente visível, inadiável, ou seja, quando a morte está mesmo próxima de nós, reverte-se a orientação e a tendência passa a ser a fuga. Já pensaram bem? Vejam só. Se morrem 40 pessoas na Madeira, sentimos pesar, falamos disso com toda gente, fica tudo em polvorosa. Se morre um de nós, aqui na família ou num círculo mais próximo, é tudo «shhh, shhh, shhh...», «e as crianças vão ao funeral?», «ai, ai, nem pensar...», «deixa-me cá meter mais uma pastilha dessas no bucho...», «dizemos-lhes depois, mais tarde», «o melhor é esquecer...». Se isto não é estranho, o que será estranho?
* Parece que nem nisto aqueles tipos conseguem acertar...
Esta coisa de um morto valer mais que outro morto tem, sobretudo, a ver com com a questão da proximidade. Que proximidade é esta, de resto, parece ser a chave do problema. Mas que é uma bizarra concepção de proximidade, lá isso é. Se já estivémos um dia a passear ao pé das Twin Towers, quando vemos, em directo, as ditas torres a cair sentimos a coisa ampliada {só porque um dia andámos por lá, como tantos outros dias, como tantas outras pessoas?}. Se já fomos de férias à Madeira e por lá bebemos umas margueritas, sentimos a coisa ampliada {só porque lá é bonito, como em tantos outros lugares?}. Neste caso da Madeira, a proximidade ainda tem outra vertente, não só já lá estivémos a passear como eles, os madeirenses, são cidadãos do nosso país... Isto não faz sentido nenhum, mas é o que acontece. Mas o mais incómodo nesta história na relação da proximidade com os lutos é que quando esta se torna decididamente visível, inadiável, ou seja, quando a morte está mesmo próxima de nós, reverte-se a orientação e a tendência passa a ser a fuga. Já pensaram bem? Vejam só. Se morrem 40 pessoas na Madeira, sentimos pesar, falamos disso com toda gente, fica tudo em polvorosa. Se morre um de nós, aqui na família ou num círculo mais próximo, é tudo «shhh, shhh, shhh...», «e as crianças vão ao funeral?», «ai, ai, nem pensar...», «deixa-me cá meter mais uma pastilha dessas no bucho...», «dizemos-lhes depois, mais tarde», «o melhor é esquecer...». Se isto não é estranho, o que será estranho?
* Parece que nem nisto aqueles tipos conseguem acertar...
terça-feira, fevereiro 23, 2010
De catástrofe em catástrofe...
Não consigo parar de pensar que não só não deixamos de "criar" desgraças, miséria e catástrofes à nossa volta como nos andamos a especializar em "ganhar" o máximo com a ocorrência das mesmas. Se para a primeira ideia as seguintes palavras de Osho me parecem dignas para um bom princípio de conversa {«Misery nourishes your ego — that´s why you see so many miserable people in the world. The basic, central point is the ego.»}, já para a segunda ideia basta-me ouvir na rádio, na televisão, na esquina, no café, na gráfica, João Alberto Jardim, Durão Barroso, Dias Ferreira, Sílvio Cervan e outros tantos portugueses sentidos a elaborar no pós-catástrofe. Nos dias que correm não há uma única pessoa na televisão, seja num noticiário, seja numa discussão de boleiros, seja lá onde for, que não comece a sua conversa com uma referência ao povo da Madeira. Não há quem não facture o seu momento de pesar.
sábado, fevereiro 20, 2010
Farr Is Queer {e daí?}
Ao virar da esquina, mal saio de casa, está um mupi com a nova campanha da ILGA. Há umas semanas atrás, assim que lhe pus os olhos em cima, torci o nariz. Primeiro, simplesmente porque o cartaz é foleiro. A foto é, estou certo, actual e não, como é de supor, repescada dos "setentas". E foi tão mal escolhida e tão mal tratada que nem num qualquer genuíno carrossel Kodak tinha lugar. Mas torci essencialmente o nariz porque mal li o texto respondi de pronto à questão com um «É claro. É claro que mudava». Do refeitório ao recreio, passando pela paragem do autocarro e pela sala de espera do consultório da pediatra. E acabando, claro, e mais importante decerto, no silêncio do próprio quarto. Tudo seria diferente. Não que fosse um problema, maior ou diferente de uma série de outros, mas que tudo seria diferente lá isso seria. Para mim isto era claro. Logo, a campanha cheirou-me a treta. Colocava uma pergunta que, apesar de indiciar claramente uma resposta, despertava em mim a resposta oposta.
Mas depois vi o Victim {1961}. Não digo que seja um grande filme mas é, sem sombra de dúvida, um filme grande. Tem Dirk Bogarde, e quase que bastaria — Dirk rules! — além de estar recheado de personagens muito fascinantes. Filmado por Basil Dearden num tom british noir muito cool, muito acima da média mesmo. Como tema principal temos as infames leis britânicas anti-sodomia {«Someone once called this law against homosexuality the blackmailer's charter.», diz a certa altura o inspector de serviço} e a chantagem sobre homossexuais como modo de vida. E de morte. Bogarde interpreta o papel de um barrister, Melville Farr, que decide ir até ao fim, não ceder à chantagem e expor tudo, e a todos {a cena em que ele sai do armário perante a própria mulher é intensa}. No final — e aqui entra a ligação à história do cartaz da ILGA —, Farr, após decidir ir até ao fim, resolve abrir o jogo com o seu secretário de longa data, William Patterson. O velhote acompanha-o há muito anos na vida da advocacia e dos tribunais e Farr sabe que a vida dele vai mudar {lá está, como não?} assim que estoirar o "escândalo". Por isso passa-lhe para as mãos a fotografia {toda a relação do filme — i.e., a nossa relação — com a fotografia é notável} que está na base da chantagem — Farr e o amante, chorando, dentro de um carro. O velhote vê a foto e diz que percebe as implicações... Farr diz que esperava pelo menos uma pergunta {question}da parte dele. E William responde: «I believed in your integrity for ten years, Sir. I can see no reason to question it now». Nem mais. E aqui, na assertividade desta cena e destas palavras, percebi que a dita campanha está correcta. Esta é a resposta à pergunta do cartaz da ILGA. O cartaz não tem é, infelizmente, a mesma força da cena de Victim...
Mas depois vi o Victim {1961}. Não digo que seja um grande filme mas é, sem sombra de dúvida, um filme grande. Tem Dirk Bogarde, e quase que bastaria — Dirk rules! — além de estar recheado de personagens muito fascinantes. Filmado por Basil Dearden num tom british noir muito cool, muito acima da média mesmo. Como tema principal temos as infames leis britânicas anti-sodomia {«Someone once called this law against homosexuality the blackmailer's charter.», diz a certa altura o inspector de serviço} e a chantagem sobre homossexuais como modo de vida. E de morte. Bogarde interpreta o papel de um barrister, Melville Farr, que decide ir até ao fim, não ceder à chantagem e expor tudo, e a todos {a cena em que ele sai do armário perante a própria mulher é intensa}. No final — e aqui entra a ligação à história do cartaz da ILGA —, Farr, após decidir ir até ao fim, resolve abrir o jogo com o seu secretário de longa data, William Patterson. O velhote acompanha-o há muito anos na vida da advocacia e dos tribunais e Farr sabe que a vida dele vai mudar {lá está, como não?} assim que estoirar o "escândalo". Por isso passa-lhe para as mãos a fotografia {toda a relação do filme — i.e., a nossa relação — com a fotografia é notável} que está na base da chantagem — Farr e o amante, chorando, dentro de um carro. O velhote vê a foto e diz que percebe as implicações... Farr diz que esperava pelo menos uma pergunta {question}da parte dele. E William responde: «I believed in your integrity for ten years, Sir. I can see no reason to question it now». Nem mais. E aqui, na assertividade desta cena e destas palavras, percebi que a dita campanha está correcta. Esta é a resposta à pergunta do cartaz da ILGA. O cartaz não tem é, infelizmente, a mesma força da cena de Victim...
sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Pára-arranca-vota-arranca-compra-pára-suborna-mandacalar-arranca...
Depois de 30 minutos, sim, leram bem, 30 minutos de excruciantes pára-arranca-pára-arranca na A5, pergunto-me, que importância podem ter as {ditas} manobras de Sócrates no sentido de controlar a comunicação social?!?! Pois...
terça-feira, fevereiro 16, 2010
Miserável
Agora, o que o Osho não consegue explicar é por que razão hoje está tudo fechado. Após vinte e poucos minutos a andar pela cidade, chego facilmente à conclusão de que só os chineses e os funcionários da Jerónimo Martins e da Macdonalds estão a trabalhar. É miserável. Como o tempo, de resto. O que torna a coisa ainda mais miserável, pois como justificar que com este tempo miserável alguém {se fosse só alguém...} não vem trabalhar, ou melhor, como justificar um feriado {e o absentismo desenfreado} neste dia? É terça-feira. Dia 16 de Fevereiro. Porque paramos?
Meter medo ao medo
O que é isso do feel secure?!. O que é sentir-se seguro, o sentimento de segurança? Balelas, digo eu.
«You can make a big list and you will be surprised how many fears are there, and still you are alive! There are infections all around, diseases, dangers, kidnapping, terrorists. And such a small life. And finally there is death, which you cannot avoid — your whole life will become dark. Drop the fear. Fear was taken up by you in your childhood, unconsciously. Now consciously drop it and be mature», diz o Osho.
«You can make a big list and you will be surprised how many fears are there, and still you are alive! There are infections all around, diseases, dangers, kidnapping, terrorists. And such a small life. And finally there is death, which you cannot avoid — your whole life will become dark. Drop the fear. Fear was taken up by you in your childhood, unconsciously. Now consciously drop it and be mature», diz o Osho.
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
Quem controla o quê?
Não vos parece mais grave, muito mais grave, que Sócrates ter tido {se é que teve} o impulso de querer controlar alguns órgãos de comunicação social, estes mesmos órgãos de comunicação serem passíveis de ser controlados?! Como podem grandes grupos económicos, e os seus accionistas, e os seus conselhos de administração, e as suas estruturas, serem assim tão permeáveis a influências exteriores? A mim parece-me que os modelos em que estão assentes os grandes grupos económicos nos dias que correm, sobretudo quando aplicados à comunicação social, esses, sim, é que estão altamente errados. E isso ninguém discute... Bizarro. Ou talvez não.
Seria pató, o que ele queria dizer...?
terça-feira, fevereiro 09, 2010
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
De feelings destes está o Inferno cheio...
É impressão minha ou podia ter havido mais bom senso? O BES colou-se à onda do "I Got a Feeling" de Queirós e dos Black Eyed Peas. Ok, esperava-se algo do género. É fatela, mas ou era o BES ou era o Continente ou era a Sagres, ou seria quem fosse. Mas a frase-chave que acompanha a campanha televisiva do BES – «O BES tem um feeling. Tem um feeling que este ano em África vai ser o ano da nossa selecção» – é vergonhosa. Este ano em África!?! Não vos cheira a mofo esta coisa do «este ano em África»? O campeonato do mundo vai ocorrer na África do Sul, caros senhores. Trata-se de um país, não de um continente. Tem hino, parlamento e forças armadas, não é um desígnio, não faz parte da África cor-de-rosa. Aquela cena do Minho até Timor já foi, meus caros. Tenham juízo! Como é que uma coisa destas ainda passa? Será possível este feeling ainda andar por aí?!
Ah, a campanha, e presume-se que a autoria de tão abjecta frase, é da autoria da BBDO.
domingo, fevereiro 07, 2010
Sem condição...
Ontem percebi um pouco por que andam aqueles tipos aos pontapés e aos murros a quem lhes aparece à frente... Quando um tipo está habituado a vencer, a jogar bem e a golear, perder pontos custa muito!
quinta-feira, fevereiro 04, 2010
À condição...
Atentem bem nos primeiros 40 segundos. Depois podem voltar ao que estavam a fazer. Os primeiros momentos bastam.
Shame on me...
Para provar que o post anterior não é um exclusivo de ninguém, que todos temos um Hulk dentro de nós, ou mesmo que Hulk, quem sabe?, até que é humano, pois hoje, após um confronto com um automobilista numa rua de passeios estreitos, exaltei-me, e mandei para o ar um sonoro «paneleiro de merda». Uns metros mais abaixo, já envolto de um silêncio matreiro, senti vergonha.
terça-feira, fevereiro 02, 2010
Moeda ao ar
Dois braços. O mesmo homem. Duas faces da mesma moeda. A má moeda? Muito provavelmente. A famosa "garra" dos jogadores do FCP tem este outro lado. "Vestir a camisola" também é isto. "Comer a relva" pode ter várias interpretações. Há que ter cuidado. É toda uma cultura, toda uma linguagem, todo um programa. Que passa, claro, por negar o inegável. Pela fuga em frente. É uma tristeza, é o que é.
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