Invariavelmente as conversas {a dois, a três ou com os nossos botões} em redor da morte, e se esta é definitiva ou se há continuação da vida, mas essencialmente sobre a morte em si, acabam com um ligeiro encolher de ombros ao som de um «fazer o quê? sei que vai acontecer, é inevitável, e não há nada que eu possa fazer para contrariá-la». É assim, não é? Se assim é, então a grande questão é saber se, caso houvesse algo que pudéssemos fazer para a evitar, o faríamos. Estaríamos dispostos a accionar uma hipotética cláusula que nos livrasse da morte? Ou que, vá lá, nos desse mais uns 100, 200, 300 anos mais de vida? Eu, por mim, não creio. Prescindo. Vivo o que tenho agora, aqui. E mais não quero.
{A propósito de um muito interessante artigo de Julian Barnes na Piauí de Agosto passado que neste momento não consigo linkar aqui.}
Há 10 anos
2 comentários:
bolas, venha o diabo e escolha! ter 250 anos ou morrer e não saber o que se passa a seguir...
ah, e para além do partido RAP (bijlmer style), também há outro partido novo (ainda sem deputados) chamado partido BRANCO, e não têm programa nem deputados. a ideia é colocar lá alguém diferente (do povo) cada dia ou algo assim. tipo é um lugar em branco no parlamento, que vai sendo ocupado por pessoas diferentes. lol
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