Espero sinceramente que o bigodes da Fenprof perceba de uma vez por todas o erro que cometeu ao iniciar toda esta campanha (leia-se trapalhada) contra a ministra. Agora não há ninguém que não fale na necessidade de tomar medidas. Há uns meses atrás ninguém queria ouvir falar das ditas. E aquela que parecia ser uma (primeira) grande vitória dos professores vai revelar-se (e este episódio só vem prová-lo) um fiasco redondo. Falo da avaliação dentro da sala de aula. Fizeram tudo, deram tudo, para que a avaliação dentro da sala de aula caísse. Conseguiram-no, aparentemente. O que o bigodes exultante nunca imaginou é que a avaliação dentro da sala de aula surgisse deste modo... Eu pergunto-me, não teria sido melhor deixar a avaliação dos professores aos professores? Em vez de a termos assim exposta à vista de todos e em termos nada interessantes? Uma coisa quando tem de ser avaliada será avaliada, custe o que custar... disso não tenham dúvidas.
Mas triste, triste, mesmo triste, assim mesmo triste como não há mais triste, lamentável, de envergonhar qualquer um foi o facto de nem um rapaz ter feito fosse o que fosse para separar a colega histérica (sim, todos podemos bloquear um dia; queimar a miúda é o caminho mais fácil) e a tonta da professora (sim, não passa de uma tonta e já devia há muito ter sido avaliada...) naquela sala de aula. Nem um rapaz! Apenas as miúdas se mexeram e agiram. Isto, sim, é preocupante. E uma vez mais eu pergunto: onde andam os pais? Eu tinha vergonha de ser pai de um dos alunos colegas daquela miúda, ai tinha, tinha.
Há 10 anos
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