Anteontem foi dia de passeata nos museus (há que aproveitar a trégua de 15 dias na Greve da Cultura). Primeiro (embora fechado para obras de melhoramento), o TempoGlauber dedicado a esse grande cineasta brasileiro que dá pelo nome de Glauber Rocha. Mesmo ao lado, o Museu Villa-lobos. Pequeno, mal amanhado mas ainda assim muito interessante (sobretudo um tríptico de Dimitri Ismailovitch, na sala dos fundos). À saída fomos agraciados com esta visão.
De seguida, o Museu do Índio. Lá, vimos a exposição "A Presença do Invisível", dedicada à vida quotidiana e ritual dos povos indígenas do Oiapoque. Bem planeada, bem estruturada, muito interessante. Até vimos uma índia...
Por fim, fomos ao Museu da República. Antiga residência do Presidente da República (até à mudança do Governo para Brasília), foi local de muitas e, por certo, interessantes histórias e políticas mas, no fundo, no fundo, o seu maior atractivo é o quarto de Getúlio. Getúlio Vargas, o Presidente amado, o Presidente suicidado. O quarto mantém-se intacto e, num canto, lá estão a pistola, a bala e o pijama perfurado e ensanguentado. Lindo. No fim, nos seus belos jardins, encontrámos outra índia...
Há 10 anos
Sem comentários:
Enviar um comentário