sexta-feira, março 11, 2011

Eu não vou, porque eu já lá estou!

Faço minhas algumas das palavras do João Nuno Martins...

«Mas esta mudança que eu desejo nunca acontecerá se não soubermos e estivermos absolutamente convictos do que queremos. E acima de tudo não se fará se não tivermos consciência de que temos que ser nós os primeiros a mudar. Cada um de nós. Na sua casa. No seu condomínio. No seu emprego. Na sua cidade. Na sua Rua. No seu grupo de amigos. No seu íntimo. Na sua mentalidade.»

O texto do homem é longo, e nem sempre concordo com tom da coisa, mas a ideia geral aproxima-se em muito da minha. Sobretudo esta ideia primordial, a deste parágrafo, em que ele coloca a tónica em nós próprios. Sempre achei isto, sempre me pautei por estas linhas, e é nas minhas acções e nos meus passos que me concentro, diariamente. E nunca esperei que governo algum me viesse dizer como é que é ou não é. Nunca esperei respostas e soluções de governo algum. Porque se o fizesse, mais cedo ou mais tarde, estaria na rua a berrar contra ele. Não me iria restar alternativa. Só que isso não é vida, muito menos o suficiente para eu ir à Avenida. Um dia, e esse dia é o próximo dia 12, vai a Avenida estar cheia de gente que, estando o programa em aberto, são A4s em branco, não vai ter outra alternativa senão estar contra alguém {leia-se Sócrates}, este ou aquele {leiam-se os administradores das empresas públicas... e privadas}, aquilo {o PS} ou aqueloutro {o PSD}. E eu gostaria era de ver a Avenida cheia de gente que está a favor de si e do outro. Nesse dia eu vou estar lá.

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois, pois. E quando o Gandhi disse "Devemos tornar-nos na mudança que queremos ver no mundo", o que ele queria realmente dizer era "não alces o cu da cadeira, e não levantes muitas ondas que te corre melhor a vidinha". Fizeste-te um grande pamonha, Reis. Mas deixa lá, que estás em boa companhia...

anauel disse...

Mas essas palavras do Gandhi (e invocar aqui Gandhi vale tanto como 1 ou 2 números no Euromilhões...) ilustram precisamente o meu ponto! Torna-te a mudança!

E quanto a companhias, bom, quando anónimas tornam-se difíceis de avaliar... ;)