Poucos filmes podem gabar-se de resistir desta maneira a 22 anos de vida. Esta história toda em redor do The Wrestler fez-me querer rever esse long time no see que é Barfly. Vi-o {há 22 anos...} com o camarada Serafim, na sala 3 do King, munidos de uma garrafa de aguardente de figo {caseira, feita pelo pai de um colega nosso}, e saímos para a luz assassina de um fim de tarde de Verão, Avenida de Roma abaixo, com uma das mais estranhas bebedeiras da minha vida. É estupendo como passados 22 anos este filme continua fresco, honesto, bem disposto, com uma energia rara. Diálogos do caraças, ambientes à maneira {as rajadas de luz de cada vez que alguém entra nos bares são geniais!}, um Rourke do melhor, um par de pernas como não há muitos {e fossem só as pernas... long live Faye!}, o irmão do Stallone {lindo!} e o grande Jack Nance; sem dúvida, o melhor Schroeder de todos. Grande filme.
PS – Bom, é verdade que não há grande pachorra para a lamechice à volta da tontinha da editora de poesia, a Tully Sorensen. Mas, ainda assim, um grande filme.
Há 10 anos
1 comentário:
sabes que a fay pediu que escrevessem o roteiro de propósito para ela mostrar as pernas?
e sabes que o charles bukowski aparece como figurante no bar?
também vimos esse filme este inverno, e lemos o livro, daí a informação.
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