Nada mais triste do que os elogios a que tenho assistido em relação a McCain e ao seu discurso de derrota. Típico da maledicência profissional que esculhamba a torto e a direito, esmifra o pobre do homem e a louca do Alaska e, depois de ganho o jogo, bom, lhe tira o chapéu e reconhece que o homem é capaz de ser nobre. Se fossem um pouco mais honestos berravam: «É bem feito! Toma! Engole, porco!». Mas não. Afinal, o coitado até que se portou bem.
Eu a leitura que faço do dito discurso é esta: até McCain gostou de ver Obama eleito. Atenção, não por se ver ele livre de tal cargo {como vi por aí várias vezes apregoado}, não, acho que ele acredita mesmo que Obama é melhor escolha. O que, bem vistas as coisas, não abona muito a favor de Obama, não é?
Há 10 anos
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