Mas o Still of the Night não trouxe só o Roy Scheider, também trouxe alguém mais, a tal loira de serviço. Meryl Streep. Sim, também ela entrou na minha vida via Still of the Night. Caramba, sempre se tratava de uma jovem rapariga atraente em início de carreira e já com três filmes "proibidos" em carteira {embora tenha sérias dúvidas acerca desta minha percepção então...}. Filmes "proibidos" eram todos aqueles filmes que, quando miúdos, ouvíamos os adultos à nossa volta comentarem, de brilho nos olhos, excitação mais que visível, vezes sem conta, na sala, no café ou no trabalho, e que não nos deixavam ver, nem pensar nisso!, de modo nenhum, ou porque eram violentos ou porque tinham sacanagem ou porque, bom, ambos. A Meryl Streep tinha passado pelo The Deer Hunter {1978} {o filme "proibido" dos filmes "proibidos"!}, pelo Kramer vs. Kramer {1979} e pelo The French Lieutenant's Woman {1981}; e o Still of the Night foi a chance, a oportunidade aceite.
No fundo, o engraçado nisto tudo é como foram os maus filmes a servirem de apresentação a óptimos actores – falo, claro está, de Oates e Streep; que o Scheider é um acidente de percurso, poor guy... {embora Jaws, Klute e French Connection possam ser considerados atenuantes} Seja como for, Blue Thunder trouxe-me Warren Oates e Still of the Night trouxe-me Meryl Streep. Não está mal, não senhor.
Há 10 anos
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