Há 10 anos
quarta-feira, agosto 13, 2008
Andamos todos aBEStalhados...
No meio de tanta e tamanha indignação – e a indignação não tem, não terá, aqui no Anauel lugar algum – só tenho vontade de vos dizer isto, a vocês, ó indignados. Eu olho as imagens, eu miro os cabeçalhos, eu oiço as gentes, e quanto mais olho, quanto mais miro, quanto mais oiço, mais sinto o brasuca abatido como o mais seguro, o mais certeiro e o mais consistente dentre a larga maioria que somos todos nós. Sim, não tenham dúvidas, o brasuca, o brasileiro {e aqui friso e friso e volto a frisar a nacionalidade, pois estou a elogiar...}, aquele ali, ó, em suma, o bandido, estava a fazer pela vida. Mais do que muitos que por aqui andam. E quando se assaltam bancos, fazer pela vida pode muito bem significar acabar morto. Talvez um dia os bancos possam ser assaltados por bandidagem mais profissional. Por uma maltosa que consiga iludir sem grandes dificuldades caixas e polícias e pôr-se ao fresco com a massaroca e sem chumbo nas trombas. Eu gostava. Não podemos só desejar melhor polícia. Também devemos desejar melhor ladroagem. Porque se só desejarmos melhor polícia e mantivermos os mitras do costume, a história vai fatalmente acabar desta maneira, com os tipos selvaticamente abatidos. E isso a malta não quer, pois não?
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2 comentários:
Foi lamentável, mas muito melhor do que morrer um inocente. Também foi muito mau porque, com coisas deste tipo, a gente vai perdendo a inocência, vai descendo a barra da decência e logo o assinato vira uma coisa corriqueira. Falo de cadeira. E, quer saber, tem que começar a pedir visto para todo o brasileiro que quiser entrar em Portugal. Tem muito vagabundo aí, conheço de longe.
Posso assinar com o NIF?
Pô, cê tá comentando pa caramba...
E, amigo NIF, se há coisa que não existe nesse mundo é inocentes!
PS - E suas noites, cê não comenta?
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