sábado, julho 12, 2008

Americana

Penso que todos sabemos o quão à maneira são os EUA, não é? Mesmo aqueles {onde, por vezes, eu próprio me incluo} que gritam alto e a bom som que os EUA são isto e aquilo, sabem, bem lá no fundo, que aquilo é um país do camandro. Pode por lá aparecer ocasionalmente um Bush, um Reagan ou um Nixon, podem por lá pulular rednecks e CEOs corruptos, podem ter tido instituída a escravatura e segregação racial, podem ser uns porcos imperialistas, podem estar permanentemente envolvidos numa guerra qualquer, é verdade; mas sempre vem depois o outro lado, o da mobilidade social, o da defesa dos direitos humanos, o das magníficas universidades e seus ilustres cientistas, o da tecnologia em barda, o do cinema e da arte e da arquitectura. Mas para mim a América {mais que os EUA} vale a pena nem que seja por este tipo – Bonnie "Prince" Billy. E mais que o Will Oldham em si mesmo, é antes tudo aquilo que permite que um tipo desta natureza floresça e possa percorrer a Terra que deve ser glorificado. Um país, uma herança, uma tradição, uma respiração e uma sagração que permitem que este tipo exista devem ser abençoados.

Ontem na ZDB foi assim, e muito mais...








E é por isto, e pelo muito mais, que eu não trocaria nunca o concerto de ontem por um belo par de mamas... capisce, Maradona? Devias ter lá estado dentro e não à porta. ;)

1 comentário:

aquelabruxa disse...

concordo contigo, país do camandro, linda expressão também. o pessoa também deve ter escrito merdas de poemas, assim como o charles bukowski também escreveu alguns menos bons (eu sou como tu, de manias, agora ando com a mania do bukowski e tu com a mania dessa banda). isto tudo para dizer que onde há muita coisa boa também tem de haver muita merda, hence... the USA.
e também porque não consigo domir.
amanhã volto para a "tua" terra prometida, beijinhos