quarta-feira, janeiro 02, 2008

Os ouvidos agradecem...

Digam lá o que disserem (e muito tem sido dito), uma coisa é certa — hoje as favas com entrecosto souberam-me bem melhor. E digo mais, o melhor até nem foi a ausência das baforadas, o facto de hoje não se terem intrometido na relação tão própria que é a relação da garganta com as narinas, naquele momento tão decisivo que é o entre prato e boca, não, o melhor mesmo foi o silêncio. Sim, o nível de ruído também desceu! Bendita lei e bendito povo que só lá vai com leis...


Uma pequena nota: sou fumador, mesmo quando não fumo. Uma vez fumador, sempre fumador. E ser fumador é, definitivamente, e ao contrário do que pensa MVA, uma identidade. Mas antes de o ser, gosto de acreditar que sou uma outra coisa, que tenho uma outra identidade, a de civilizado. Ó pá, é assim mesmo, antes de me agarrar ao cigarrito agarrei-me à urbanidade...

1 comentário:

aquelabruxa disse...

mas já não se pode fumar em locais públicos desde 1 de janeiro? que avançados...
é bem verdade, 1 vez fumador o pensamento fica sempre lá, a memória, sei lá. pessoalmente acho interessante deixar de se fumar em cafés e bares, que se inventem outros entreténs. por outro lado nada é perfeito, e os fumadores sentem-se ofendidos na sua liberdade pessoal. ou seja, yin-yang.