Adepto incondicional de Werner Herzog que sou desde a primeira hora, desde o primeiro momento em que lhe pus os olhos em cima (que sei que foi com Fitzcarraldo nos idos de 80, no tempo em que os filmes eram descobertos em cassettes VHS...), e como hoje em dia já só vou ao "quarto escuro" levado pelos meus heróis, ontem fui às Twin Towers (este centro comercial é um mistério, tipo Triângulo das Bermudas; mas tem as melhores salas de cinema da cidade e um "japa" do melhor que há) ver o seu último filme, Rescue Dawn.
O homem continua um esteta do caraças (aquele genérico é do melhor que tenho visto; para não falar da queda do avião de Dietler em pleno arrozal, fabuloso!), o Christian Bale está ao seu melhor nível (a escolha de Bale também se deve ao facto de haver semelhanças com o jovem Bush, não vos parece?; eu acho que aqui há Herzog touch...), a história (verídica) em si é interessante q.b., sobretudo por se centrar mais num período pré-Vietname (naquela altura em que a Air America fazia mais voos do que a US Air Force...) do que propriamente no conflito, mas... e, caraças, o que me chateia haver aqui um mas, mas não me convenceu, não me encheu as medidas, ainda hoje estou a pensar no que me terá falhado, no que me terá passado ao lado. Sim, porque estou a partir do princípio que a falha é minha e não de Rescue Dawn que, e digo-o com sinceridade, é de ver sem sombra para dúvidas.
Há 10 anos
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