Santiago Alquimista
God Is An Astronaut
All Star Project (1.ª parte)
Ontem à noite os God Is An Astronaut abriram o concerto assim:
com o "Tempus Horizon" (do + recente álbum Far From Refuge) acompanhado visualmente por archive footage do Project Excelsior e dessa fantástica personagem que foi Joseph Kittinger (mas onde é que eu já vi isto?; ah, pois, foi aqui). A ideia já foi utilizada (e melhor, na minha opinião)? Já. Está um pouco forçado? Sim. Mas o pessoal perdoa e parte do princípio que é propositado e não mero pseudoplágio... A realidade é que funciona sempre. Daí em diante tocaram o álbum novo e "velhas" pérolas. Como este "From Dusk To The Beyond" (do álbum de 2002 The End of the Beggining).
Sempre bem tocado, sempre com imagens de arquivo por detrás deles e sempre a oscilar entre o ambiental e o headbang total. Não desiludiram nada e provaram mesmo serem melhores ao vivo do que em disco. E aqui confesso que até nem são uma das minhas bandas favoritas (por vezes é demasiado perfeitinho, if you know what I mean...), mas a míngua é tanta (sim, que os Pelican já foram há uma eternidade...) que um gajo vai a todas... (e para quando os Red Sparowes?!?!?!). Foram óptimos, em suma, profissionais até dizer chega, o som estava baril e o meu corpo diz-me hoje que a onda, embora um tanto ou quanto flat (f*cking emos! lol), se dependesse de mim (ah, tivesse eu menos 20 anos...), levantaria salpicos... Headbanging rules!
Quanto aos putos de Leiria, esses começaram assim:
E permitam-se-me algumas notas. Primeiro sugiro que deixem de ouvir/admirar tanto Red Sparowes e concentrem-se mais na parte da thrashalhada; abandonem os interlúdios com as guitarrinhas líricas e melódicas (deixem isso para quem sabe) e toca a abrir (que isso, sim, os TASP fazem-no bem). // Não bebam (e nunca por palhinhas!) entre os temas, dá cabo da encenação por completo. O modo como corriam para os copos era confrangedor... Nervos? Acredito. // Grande baixista (Paco) e grandes linhas melódicas. // Notável o tema com que acabaram o concerto! (se exceptuarmos a parte inicial que, e lá vamos nós, mais parecia um ensaio dos Red Sparowes). Bocas foleiras à parte The All Star Project promete!
Já fiz muitas coisas sozinho, mas no que concerne a concertos acho que ontem foi a primeira vez. Down: a seca que se leva enquanto se espera por um concerto em atraso. Up: temos tempo e disposição para observar cenas que nunca veríamos caso estivéssemos acompanhados. Por exemplo: o momento, entre actuações, em que reparei no baterista Velásquez, dos TASP (enquanto desmontava a sua bateria), a olhar, perfeitamente embevecido, para o baterista Loyd, dos GIAA (enquanto montava a sua). O aprendiz e o feiticeiro! Cool.
Há 10 anos
2 comentários:
já li muitas criticas a concertos... esta foi a primeira que comentei.
DOWN: as palavras erróneas que o critico escreve sobre ambas as bandas. Critica centrada apenas em Red Sparowes (citados 3 vezes, não conheces mais bandas? Afinal quem devia de deixar de ouvir/venerar eras tu!!Ah bom, conheces os Pelican uuuuaah!). A critica infantil/ridícula feita aos TAP (o que interessam as palhinhas e os copos entre as musicas?).Nervos? Não serão agradáveis?
UP: temos tempo e disposição para ler coisas ridículas que chegam mesmo a proporcionar um riso ao estilo "aprendiz e feiticeiro" ;) Bocas foleiras à parte parece que o PUTO até escreve umas coisas (más)..e é bastante (pouco) profissional!
Margarida,
1. Nunca semelhante texto pretendeu ser uma crítica ao concerto. Apenas notas soltas àcerca do que vi e senti no dito concerto. Logo, não pretende ser profissional.
2. Se tivesse referido mais um punhado de bandas já não eras tão sarcástica e, tu sim, crítica?
3. Não escrevo aqui para te agradar. Mas se tenho caixa de comentários (e tenho), aceito que não te agradem o meu estilo e maneira de ver as coisas.
4. Caso sejas namorada de um dos membros dos TASP (porque é o que parece...), descansa que eu gostei dos putos (e isto não é de modo algum pejorativo, isto é mais o peso da idade...). Como, de resto, transparece no meu texto.
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