domingo, junho 17, 2007

E pronto!

Portugal lá se despediu do torneio com a grandeza dos pequeninos. Uma goleada que não serve para nada, verdadeiramente nada. Pior, suspeito mesmo que até serve, mas para o pior dos motivos. Ou seja, para aumentar o sentimento de injustiça que atravessa o coração e a alma dos jogadores, do seleccionador e da massa adepta. Injustiça essa que, na realidade, outra coisa não é senão fruto da maior ficção possível. País de mitómanos não admira pois que encontrem adamastores em tudo o que é canto nas inúmeras travessias a que se propõem. E com isso, com o reforço dessa falsa crença numa injustiça que lhes é imposta, lá continuarão, como sempre, a evitar a análise dos factos, a distanciação e o planeamento das acções, e, como sempre, falharão o próximo objectivo. Triste sina.

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