quarta-feira, abril 27, 2011

I kick, therefore I am

Hoje descobri a prosa de Russell Berrisford. Parece que escreve aqui e aqui {é bookmarkar e estar atento}. Mas foi através do sempre interessante Fisted Away que o descobri. Esta série que ele iniciou sobre as carreiras {falhadas, ao que consta} futebolísticas de alguns filósofos conhecidos é muito, muito, muito boa!

#1
"Immanuel Kant's 'Kick and Prush' Years"

#2
"Jean-Paul Sartre: on the problem with other players"

#3
"Nietzsche: Twilight of the Idols"

terça-feira, abril 26, 2011

In Every Dream Home a Heartache

Redescobri ontem a grandiosidade deste tema. Hoje soube da morte da Polly Styrene. RIP you inflatable doll!







In every dream home a heartache
And every step I take
Takes me further from heaven
Is there a heaven?
I`d like to think so
Standards of living
They're rising daily
But home oh sweet home
It's only a saying
From bell push to faucet
In smart town apartment
The cottage is pretty
The main house a palace
Penthouse perfection
But what goes on
What to do there
Better pray there
Open plan living
Bungalow ranch style
All of its comforts
Seem so essential
I bought you mail order
My plain wrapper baby
Your skin is like vinyl
The perfect companion
You float in my new pool
Deluxe and delightful
Inflatable doll
My role is to serve you
Disposable darling
Can't throw you away now
Immortal and life size
My breath is inside you
I'll dress you up daily
And keep you till death sighs
Inflatable doll
Lover ungrateful
I blew up your body
But you blew my mind

Oh Those Heartaches
Dreamhome Heartaches

segunda-feira, abril 18, 2011

Oficialmente deprimido...



Então não descubro, neste instante, que vivi durante durante vinte e tal anos no mesmo prédio onde antes de mim habitara o lorpa Aníbal Cavaco Silva?! Isto não se faz a ninguém! Dá-me calafrios... Só me apetece praguejar... Acreditem, não é só paleio, dá mesmo para arrepiar... Safa!



É só clicar na imagem, está lá tudinho, no ponto 9... Brrrrr....

sexta-feira, abril 15, 2011

Estação Sexta do Calvário



Campo de Ourique, Lisboa, Portugal, 15 de Abril de 2011.

Dois mil e dez anos depois de Cristo ser crucificado; dois dias depois do FMI chegar a Portugal; nem sei bem o que achar disto...

Pablito

De diminutivo, só mesmo o nome.











segunda-feira, abril 11, 2011

No parque infantil preferido da minha-ma-nova...



Madame I.



Há uns valentes anos atrás só o som do seu nome fazia-me sorrir. Hoje fiquei a saber que afinal ainda é assim {sort of}.





Photo A de Jean-Baptiste Huynh.
Photo B de Paolo Roversi.

quinta-feira, abril 07, 2011

quarta-feira, abril 06, 2011

Jovem, membro de claque desportiva, escuta o que te digo...



As far as it lies in your power, do good to others. Do not sow fear in other's hearts; do not inflict pain on others; do not promote anxiety or grief. If you take pleasure in the pain of others, you only scotch the divinity in you and bring to light the demonic nature. The Lord is present in all. He is in you, as much as He is in the others, whom you are trying to harm. Know this and give up all the efforts to ruin others. The inner reality is the same in you as it is in the 'other'.» SATHYA SAI BABA

segunda-feira, abril 04, 2011

Vergonha...

Hoje à noite a nação benfiquista perdeu uma oportunidade de ouro. Quando hoje me desloquei ao Estádio da Luz fi-lo com a única intenção de averiguar se a íamos aproveitar ou não {o resultado era irrelevante; a meu ver, o FCP é campeão desde o jogo que ganhou em Guimarães}. Posso afirmar agora, neste momento, já no sofá e com um banho tomado, que a desperdiçámos. Hoje o Benfica e os seus adeptos comportaram-se vilmente. Ao mais baixo nível. Acho mesmo que desde o último SLB-FCP ocorrido no antigo Estádio da Luz, antes de começar a ser demolido, que não assistia a tamanha demonstração de ódio e de falta de civilidade. Desde as bolas de golfe dos NN, aos urros xenófobos do terceiro anel de cada vez que Hulk tocava na bola, passando naturalmente pelo apagão e molha finais. E tantas outras que nem vale a pena referir. Uma miséria. Várias vezes me apeteceu levantar-me e vir-me embora. Mas fui ficando. Sobretudo para ver como era experimentar assistir à sagração de campeão de um rival em nossa própria casa, algo a que nunca tinha assistido até hoje. E lá fiz o meu papel. Ouvi-os cantar, depois fui gradualmente desligando-me deles, um a um, até que passaram a ser apenas uma qualquer mole de adeptos, aos saltos, e finalmente apercebi-me de que não sentia uma pinga de ódio em direcção àquela curva do topo norte. Disso escapei. A vergonha não me pertence. Mas sinto-a um pouco. E isso entristece-me.