tag:blogger.com,1999:blog-36237399.post2416730590619564954..comments2023-10-23T20:19:28.502+01:00Comments on A N A U E L: Ônibus 174 / Tropa de Eliteanauelhttp://www.blogger.com/profile/17138993942443584800noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-36237399.post-2111817504687948612007-11-04T10:15:00.000+00:002007-11-04T10:15:00.000+00:00Companheiro Ribas,Que bom que você respondeu e com...Companheiro Ribas,<BR/><BR/>Que bom que você respondeu e comentou! E ainda bem que você tem o discernimento para topar que não se trata de um olhar fascinado e voyeurista pelos trópicos. Nada disso. E também não digo, que fique claro, que o Rio tem mais Humanidade que Lisboa, que Caracas tem mais Humanidade que Paris. Não. A Humanidade está em todo lado, porra. É património geral. O que eu sinto é que ela é mais visível, mais palpável, mais emocionante, precisamente nos locais onde a barra está mais pesada! Isto porque a Humanidade é mais crua (não cruel) do que imaginamos, ela é bem mais simples. E não pede licença para se manifestar. E quando a barra está pesada e não dá mais para botar paninhos quentes, só resta ela mesmo. Basta vermos a "relação" entre Sandro e uma das suas reféns (aquela que o perdoa no final). Aquilo me emocionou. <BR/><BR/>Também me lembrei imediatamente da sua resistência ao "174" e só te digo, vê o filme, vais ter uma surpresa agradável. Eu tive-a. Não é nada manipulador das emoções, eu achei-o mesmo bem honesto. E compreendo que ter de explicar ao nosso própio filho que sim, que o som que ele ouve lá fora são tiros, pode fazer com que a gente se queira afastar desta "merda" toda. Mas não vai dar não. Os tiros estão lá e o filho da gente também... Coragem e aluga o "174", companheiro (e dá um abraço no negão, por mim...).<BR/><BR/>Quanto ao "Tropa de Elite" é isso que você diz. Mas no final é bem que aceitável. Quanto ao capitão Nascimento, para mim, e como você pode calcular, não é herói porra nenhuma. E tenho algumas dúvidas (a Susani não tem, diz-me; anda lendo algo sobre o Adriano Oliveira) que o capitão Nascimento seja o Estado. Ele representa o Estado, mas os BOPES da vida cada vez me parecem mais arbitrários e autónomos (tipo vigilantes) do que cumpridores da palavra do Estado. Quando um agente do BOPE sobe no morro e tortura um moleque (bandido ou não) ele está cumprindo ordens superiores, do Estado? Não sei. Se está, a Humanidade está mais ferrada do que eu imaginava...(mas não perdida; a luta continua)<BR/><BR/>Mas aceito o desafio para mais uma noitada no Cosmopolita!anauelhttps://www.blogger.com/profile/17138993942443584800noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-36237399.post-24459069087035199852007-11-04T00:18:00.000+00:002007-11-04T00:18:00.000+00:00Carlos, já desde a sua primeira incursão sobre o t...Carlos, já desde a sua primeira incursão sobre o tema Humanidade que eu me senti algo provocado. Fiquei pensado em como comentar. Afinal, parece que vivo nesse lugar pleno de Humanidade. E, mais importante ainda, esse lugar e as pessoas que nele vivem, deveriam se regozijar por essa oportunidade em um mundo tão vazio de ...Humanidade.<BR/>Mas, até que ponto o que você diz não é tributário de um olhar que pretende ver os trópicos quentes e vivos. Plenos e sedutores. <BR/>Sei que não é disso que se trata. Conheço você e divido, tb com vocês (olá Susani)o horror com esse mundo shopping-consumo que não está presente apenas na sua parte rica. Além disso, continuo achando que podemos falar de uma classe(que se define cada vez mais pelo consumo -perdão Marx) que está espalhada por todos os lugares. Cascais, Ipanema, Paris etc. E que (re)produz no casal Ventoso ou na Rocinha .... Epa! Não seria melhor dizer que a Rocinha e o Casal Ventoso se apropriam e criam sobre o mundo consumus dos ricos. <BR/>Caramba !! Dessa forma eu acabo me aproximando da sua conversa sobre humanidade nos trópicos. E o que eu queria mesmo e reclamar dela. <BR/>Só mesmo uma noite no Cosmopolita ou na cozinha com muito café para discutirmos e encontrarmos muitas respostas. <BR/>Porém. Atenção que eu não terminei. Eu queria dar o meu pitaco sobre a sua programação cinematográfica - barra pesada -durante o feriado de todos os santos e finados.<BR/>Eu ainda não encontrei coragem de ver o filme sobre o "174". Curioso. Já vi uma porrada de filmes sobre o horror nazista mas o menino no ônibus eu arreguei e sempre que penso em pegar na locadora deixo prá lá. Será que tem alguma relação com a pergunta que o Chico acabou de fazer. Ele quer saber se está ouvindo tiros. E está!!<BR/>Mas já vi o Tropa de Elite. Não vou dizer que é um filme pouco interessante. Embora não possa deixar de lembrar que é um bocado americanizado para o meu gosto. Falo de ritmo, plano, esquema de entrada de audio etc. Mas não posso deixar de comentar sobre a sua semelhança com os filmes do Charles Bronson. Infelizmente a Tv brasileira dos anos 80 sempre sacava um edificante filme do Bronson. Tropa de Elite me fez lembrar de Bronsom com duas importantes diferenças: a) o capitão Nascimento não arrasta os pés na sua ação vingadora. b) Bronson não é o Estado. Nascimento o representa e, como Bronson, ele é o herói do filme.<BR/>Beijos em todos<BR/>zéAnonymousnoreply@blogger.com